quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Diz que é isto...

And treat... if you wanna eat!

Recapitulando...

.
só falta a parte do "prove it".
[não sei é se chegaremos lá...]

Estados d'alma...



Calminha, calminha... a música e eu.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Em contrapartida...

... Sócrates, quando eu não tiver dinheiro sequer para andar de transportes públicos depois peço-te um dos chaimites emprestado, ok? Já me estou a ver, gira... segunda circular fora...

"A GNR tem nas suas garagens 14 veículos blindados que foram utilizados durante missões no Iraque, e estão agora parados. A Guarda Nacional Republicana ofereceu o empréstimo dos veículos para serem utilizados durante a cimeira da Nato, em Novembro – que vai contar com a presença do presidente norte-americano - no entanto, o governo já autorizou a compra de seis blindados novos e material de protecção, avaliados em cinco milhões de euros, revela o “Diário de Noticias”."

Ó Sócrates, esta incoerência tem de acabar... senão assim é que não vamos longe.

Ó Socrates, pah... ando à anos a dizer isto...

... porventura a medida mais jeitosa constante do chamado PEC3:

Redução das ajudas de custo, horas extraordinárias, e acumulação de funções, incluindo a acumulação de vencimentos públicos com pensões do sistema público de aposentação.

F#d@-se ó Socrates... isto é de génio, c@r@lh#. É caso para dizer "EUREKA".

Olha... e em pouco mais de duas horas as coisas que aconteceram...

O Benfica perdeu. E o IVA aumentou. Brilhante, tudo brilhante.

Das regras que eu adoptei...

Quando era uma criança inocente e queria alguma coisa... tinha de pedir ao meu pai. Era ele o portador da palavra final apesar da minha mãe lançar sempre o seu bitaite.
Quando era adolescente inconsciente, a coisa processava-se da mesma forma. E quando as circunstâncias assim exigiam, era capaz de rodear o assunto dias a fio, lançar bocas, deixar a ideia no ar. Primeiro preparava [ah e tal, o pessoal vai...],  depois perguntava [se calhar também vou. posso não posso?]. E depois claro que a minha mãe dizia "é melhor perguntares ao teu pai". E o meu pai ou dizia logo "não"... ou remetia-se ao silêncio. Acho que nunca o ouvi a dizer "sim, vai lá". E eu, miúda esperta, depois de perceber como funcionavam as coisas depressa passei a usar isso a meu favor "ah não dizes nada? volto daqui a 5 minutos a saber a resposta. continuas em silêncio? pois bem, quem cala consente. e sendo assim vou e porto-me bem".
E sempre funcionamos assim. E sempre funcionou bem.

E agora que sou crescida, continuo a encarar o silêncio da mesma forma que o fazia há uns anos atrás. Por isso, quando lanço uma ideia que tem implicita uma questão básica... e constato que no dia a seguir tudo está sossegado... então é porque a resposta é sim. E não, nem me passa pela cabeça as palavras "estás a ser ignorada". Não, nada disso. E juro que não estou a ser irónica. Este é, de facto, o único tipo de silêncio que eu encaro com optimismo. [E não venhas agora tu abalar uma regra que vem desde a infância! e entonces carinõ, vai ser with ou without you? ;) ]

À atenção do pessoal do Oeste...

Procura-se boi manso. Acode pelo nome de "Menino". Pesa cerca de 500kgs. Desapareceu de sua casa há 18 dias. Está a ser procurado pela população, GNR e bombeiros. A última vez que foi visto foi numa estrada que liga "qualquer coisa" a "qualquer coisa do bouro" a beber água, já vai para 4 dias. E avisa-se a população para ter cuidado quando guia porque depois o sr. proprietário não se responsabiliza por nada.

Ora bem, eu não tenho nada contra a procura do boi pelas autoridades. Faz-me é espécie como isto dá origem a um directo na TVI.
E é isto. Pronto

Estados d'alma...


Tonight I'm tangled in my blanket of clouds
Dreaming aloud
Things just won't do without you, matter of fact
Oh oh ohh, I'm on your back

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Paciência...

Este blogue estava a gostar de ser pelo Braga.  Mas assim, sem cooperação, não há hipótese.

É isto, letra por letra...

Boy, don't make me do that...

Tenho as mãos dele marcadas na minha parede.
Ora isto, além de dizer muito do que nós somos, também quer dizer que, se ele desaparecer do mapa, posso sacar impressões digitais e ir por aí à procura. E acho, garanto que acho. Lá diz o povo, quem procura...

Eu tenho um chip... que se activou sozinho esta semana. Só pode. *

Ontem no chat do FB...
rapaz: tá td bem cntg?
eu: sim, td bem.
rapaz: já tenho saudades tuas e de te ver por aqui.
eu: sim, qualquer dia passo aí, aliás tenho mesmo que ir.
rapaz: acho bem, assim já fico mais contente.
eu: :)
rapaz: tu seres assim "torta" dá-te graça... e torna-te diferente.
eu: eu sei. mas é uma coisa natural minha. saí-me naturalmente.
rapaz: eu não tenho nada que me diferencie dos outros?
eu: de quais outros?
rapaz: dos homens que te rodeiam...
eu: de uns sim, de outros não. mas no geral não.

Hoje no chat do FB...
mãe do grande amigo R.: O R. fala-me tanto de si. Ele gosta muito de si.
eu: :) o R. é muito querido! é um optimo amigo porque é muito genuino!
mãe: É verdade tenho pena que ele não arranje nenhuma namorada. Olhe a A. é que eu gostava. Também gosto muito de si.
eu: muito obrigada! :)
mãe: Mas ele diz que a A. não gosta dele
eu: e ele tb não gosta de mim! ele gosta de mim como amiga! e eu dele da mesma forma..
mãe: Olhe que não. Ele é que tem aquele ar de brincalhão e a A. não o leva a sério
eu: pois, é normal que assim seja... conheço-o há praticamente 25 anos. é muito.

Cenas tristes e terminações é comigo. Duques e sorte grande... aguardo por vocês... no FB, no telemóvel, no mail, na rua, whatever!

Dos temperos da vida...

Hoje estou um bocado com os azeites, assim a marinar em vinha de alho. Se me chega a mostarda ao nariz é que é pior.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Às vezes sou tão maricas que até me faz impressão.

Disse-lhe que era o homem da minha vida... assim, sem problemas nenhuns.
E agora estou aqui com merdas de ligar e fazer uma pergunta da treta.
F#d@-se para mim. [Cris, agora sim... é a hora das 2 lambadas...ou 3!]

O que se faz quando se ouve um vizinho a queixar-se que não vai aos U2...

  1. fingo que não ouço, dado que a conversa não era comigo e uma varanda nos separava e o rapaz estava ao tlm transtornado com aquilo e se eu lhe dissesse que, eventualmente, tinha um bilhete a mais... ele era capaz de trepar paredes até chegar a mim?
  2. ponho U2 a tocar e deixo a porta da varanda aberta, só assim para entrar um arzinho?
  3. as duas coisas?
Resposta 3. Obviamente. Mas nada contra o vizinho [a não ser quando ele anda a bater com a porta de casa a horas impróprias].  É só esta veia cabra que também vive em mim a  manifestar-se.

Da pessoa que eu sou... *

Tanto sou capaz de jantar apenas um iogurte e uma peça de fruta como lançar-me ao tacho e fazer um arroz de marisco (ou qualquer coisa do tipo!) absolutamente maravilhoso e cheiroso. E hoje é dia de arroz.

*e da preguiça que vive em mim, mas que vez em quando tira folga.


Acordar romântico à minha moda...

Deixei-me dormir no sofá da sala. Devo ter dormido profundamente toda a noite. Ali fiquei até hoje de manhã. Ao acordar reparo que a Orquídea, a tal que veio habitar cá em casa e que gosta da minha conversa, tem mais uma flor. Achei doce, com o quê de romantismo. Não é a mesma coisa que acordar com um pequeno almoço e uma flor à cabeceira, mas é bonito. Sorri com os olhos. Disse-lhe um bom dia com uma ternura esquisita e atirei-lhe com um "que linda menina que se porta tão bem... olha haja alguma coisa a desabrochar cá em casa!". E acho que ela gostou, sentiu-se importante e única.

Sou ou não sou uma romântica?  Até sou... à minha maneira!

Estados d'alma...

Ouvir isto nos Ídolos, lembrou-me...

Eu quero ser para ti a camisola dez
Ter o Benfica todo nos meus pés
Marcar um ponto na tua atenção
Se assim faltar a festa na tua bancada
Eu faço a minha ultima jogada
E marco um golo com a minha mão


"És o meu número 10, jogas com os 2 pés, és melhor que o Pelé, és a A. olé olé", lembras-te B.? O 10, como o Rui Costa! ;)

 



domingo, 26 de setembro de 2010

... *

Tenho a vaga ideia do meu B. dizer que vía ocasionalmente o "Querido, mudei a casa!" e que até tinham boas ideias. Achei fofo. (e usei agora a palavra fofo sem qualquer espécie de ironia)

Será que a SIC pode lançar um "Querida, mudei de atitude!"? Só assim naquela...

* ou "cai a noite e sobe por mim acima um certo ressabiamento".

Menos pessoas, menos.

O facebook devia ter instruções (para alguns até deviam ser desenhadas e não escritas).
  1. Como usar o botão "gosto"
Exemplo 1 (e é um suponhamos):
Notícia publicada por essa grande instituição SLB: Aimar lesiona-se e falha próximo jogo do Benfica.
Quem é que pode carregar no "gosto": adeptos de outros clubes, os únicos passíveis de gozarem de alguma satisfação com a lesão de um jogador benfiquista
Quem é que pode comentar isto: todos.

Exemplo 2 (e continua a ser um suponhamos):
Notícia publicada pela SIC: Sócrates pode aumentar os impostos novamente
Quem é que pode carregar no "gosto": ninguém, porque não há ninguém que goste de pagar mais, seja rico, pobre ou uma coisa intermédia.
Quem é que pode comentar isto: todos.

Lição a retirar: vamos carregar menos no botão "gosto" no facebook. Vamos ser selectivos. Vamos valorizar a palavra "gosto". Vamos reavivar-lhe o sentido. Vamos carregar só  no botãozinho quando sabemos do que estamos a gostar. E se gostarmos, claro.

Nota pertinente: gostar do próprio estado ou da própria publicação não é abonatório. Ainda para mais se for o primeiro "gosto". 

Exemplo 1 - o estado:
Zé pensa... fdx, o tempo tá uma ganda merda e assim não consigo fazer nada.
Zé gosta disto.
Ora bem, se o Zé se queixa como é que vai gostar no segundo a seguir? Gosta de quê? Que o tempo esteja mau? De se queixar da vida? Então Zé dará a imagem de incongruência e assim Zé não terá muitas amigas novas no facebook, a não ser aquelas que sejam mafia partners ou que tenham fotos em fio dental, que a bem dizer não percebem nada do que ele escreve, nem querem. Zé, para os mais atentos, não passará de um parvo tontinho.

Exemplo 2 - a publicação:
Zé publicou uma música dos U2.
Ze gosta disto.
Lá está, "gosto" novamente. Se o Zé publica e partilha no seu mural uma ligação é porque gosta daquilo que está a mostrar, certo? Se não é devia ser. Logo a sequência será: eu gosto, vou publicar, assim mais gente poderá gostar e se quiserem carregam no "gosto". E não, a velha máxima do "se eu não gostar de mim quem gostará? no facebook não é válida.


Próxima instrução: como fazer bom uso da caixa de comentários.

About last night...

"What happens in Vegas, stays in Vegas."

E nem com uma faca apontada a um rim eu conto. E eu até podia arriscar porque tenho os dois... mas daqui levam 0.

sábado, 25 de setembro de 2010

Constatação Outonal e deveras idiota...

Saí do banho, espelho muito embaciado como sempre. Olhei para a banheira, olhei para o chão. E fui até ao espelho do quarto a pensar que só podia estar careca. Impressionante. Tenho a certeza que dava para fazer extensões com aquela quantidade de cabelo.  

E tenho também a certeza [sim, pode não parecer mas eu sou uma mulher de certezas e venha o primeiro que diga que não que é certo e sabido que leva logo uma resposta à altura] que hoje já não saio à noite de sandálias e volto à bela da calça de ganga.

Das notícias...

O Pedro Passos Coelho diz que não volta a conversar com o Sócrates sozinho, sem que haja testemunhas a presenciar a conversa.

Pedro... obrigada pela ideia. Estou seriamente a pensar adoptar essa medida para a minha vida. Não vá o diabo tecê-las e o que ontem era verdade passe amanhã a ser mentira.

(sim, o comando apareceu... dentro da mala que estava pendurada na porta da sala. Esquisito? Pois, também acho. Coisas estranhas se passam nesta casa durante a noite. Só pode. Ao menos que os objectos tenham alguma animação... já que a dona continua numa espécie de ramadão que já a faz lançar faíscas pelos olhos.) 

Só comigo, ou talvez não...

A quem teve um acordar pior que o meu: amanhã é outro dia.
A quem teve um acordar igual ao meu: impossível, há merdas que só me acontecem a mim.
A quem teve um acordar melhor que o meu: tenho inveja vossa.

Dor medonha no calcanhar, tipos facas a espetarem com requintes de malvadez.
Copo de leite que me caí das mão antes de entrar no microondas. Estilhaços e leite por todo o lado.
A puta da esfregona que deve ter dotes mágicos e desapareceu do palácio.
Leite que de tão quente que estava me fez babar como uma criança pequena. Não só para cima de mim como para o chão da sala.
O comando da tv cabo que deve ter ido com a esfregona.
Vontade de dizer boa dia a alguém com voz meiga e em vez disso desatar a ler e comentar blogues.

E tudo isto ao som do ladrar do cão do vizinho, tipo caniche. Ao menos que tivesse voz grossa.  À homem.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A miúda é esquisita à brava...*

Definição de miúda: eu.
Treme-me o lábio à velocidade da luz. Parece que tenho o coração ali a bater. E estamos assim desde as 8 da noite.  
E também já dei por mim a pensar que não devia ter ido ter com ele no outro dia. E estamos assim a contrariar o sexto sentido que diz que foi a atitude mais certa possível. E de caminho também ignoramos o "não faças filmes onde não os há, está tudo bem".

Mas alguém se importa de me dar um par de lambadas daquelas bem dadas, de forma a me parar este cérebro e já agora a tal tremedeira? É que não me aguento. O que vale é que daqui a nada isto passa-me. Pelo sim pelo não, Cris, anda cá e bate-me.

*e se substituirem o esquisita por estúpida também não faz mal nenhum.  

Próxima ida ao cinema... *

"Going the Distance". Nem de propósito. Estás convocado.


*ou não. não sei quando é que isto estreia sequer e até lá ainda podem surgir muitos filmes. no cinema e nas nossas cabeças.

Aqui vai: tu disseste publica e eu... sou bem mandada... às vezes.

Está na hora de sair da gaveta um post que foi escrito há algum tempo... com os devidos acrescentos que a vida foi proporcionando. Afinal de contas, lá vão quase 2 anos.

Eu e o B....

Eu e o B. temos uma história invulgar. Travamos conhecimento na net à custa da actual namorada do meu ex. How weird is that?
Começamos a falar. Ficávamos horas naquilo, entre conversas sérias e risos sem fim. Por fim, e passado pouco tempo, lá nos conhecemos. Encontro marcado numas bombas de gasolina (fatídicas bombas, como ele lhe chama), café longo na marina, fim de noite numa roulote entre cachorros e gargalhadas. Foi o nosso primeiro amanhecer juntos. No dia a seguir jantamos num shopping (jantou ele, porque eu tive medo de me babar com a massa), mais um café e um até amanhã. Mas não foi "até amanhã". Foi até 4 ou 5 depois quando eu ganhei coragem de lhe mandar uma msg. E nessa noite caí literalmente aos pés dele. Sim, era a terceira vez que nos víamos e eu escorreguei e escarrapachei-me no chão. E foi quando ele me estendeu a mão a rir-se a bandeiras despregadas e me disse "miúda, eu avisei-te que ías caír aos meus pés. só não pensei que fosse tão cedo" que eu percebi que era um homem assim que eu queria na minha vida. Que se ri-se de mim sem gozar, que dissesse tudo o que lhe passava pela cabeça, que não tivesse "medo" do seu sentido de humor e o usásse a um ritmo alucinante.
E a partir dessa noite... nada foi a mesma coisa. Eu voltei a ser eu. Depois de 10 anos de namoro e 6 meses de "luto"... voltei a ser a pessoa que era e que andava meia desaparecida. Ele trouxe-me de volta o melhor de mim. Passámos tempos fabulosos. Sempre falamos muito, sempre nos rimos muito, sempre partilhamos silêncios que diziam tudo, fomos partindo à descoberta um do outro. Eu com mais reservas que ele, porque o medo de ele perceber que eu estava deliciada era grande. Talvez por isso, tenha dito coisas que não devia acerca de pessoas que não eram assim tão importantes para mim como eu quis fazer parecer. Talvez por isso tenha deixado de dizer o que realmente era importante. E depois de 3 meses absolutamente fenomenais de doideira, paixão e cumplicidade... foi ele quem teve medo. Medo do que eu tinha dito antes. Receio de gostar mais do que era "gostado". E de repente acabou. E eu sofri como não tinha sofrido com a partida do meu ex, o tal de 10 anos. E chorei muito. E senti-me a pessoa mais só do Universo. O tal que insistia em dár-me coisas boas para depois mas tirar... "ah estás a ser feliz como nunca foste? Então toma lá uma patada para não seres burra!". Independentemente do que estava a sofrer não lhe conseguia querer mal. E foi num misto de alegria e tristeza profunda que encarei a ida dele para outra cidade por motivos de trabalho. Fiquei feliz por ele porque era uma grande oportunidade de crescimento profissional. Fiquei de rastos por mim porque assumi que assim é que nunca havería volta a dar ao texto. Era um "já foste!". 
Mas fomos mantendo o contacto, fomos ouvindo as histórias de cada um, passamos por um grande aperto... tudo pelo telefone. Três meses depois, reencontramo-nos ao vivo e a cores. E a certeza que mais ninguém tinha mexido comigo como ele o fez tornou-se mais forte. E voltaram os encontros, sempre especiais, sempre tão nossos. Escassos, e de duração limitada porque a distância de 300kms assim impunha. Nunca rotulamos isto. Era uma espécie de "não-relação", onde sabíamos que a qualquer momento tudo podería ficar por ali. E voltou a ficar quando subitamente apareceu uma pessoa na vida dele que podería ser a "tal". Voltei a sofrer, voltamo-nos a afastar. Dessa vez com contactos muito reduzidos. Tinha de ser. Mas havia alguma coisa que me dizia que não era o fim. E não foi, porque afinal não era a tal. E ele voltou uns tempos depois. E voltou com tudo. E eu adorei que ele voltásse. Porque é sempre mais o que nos une que aquilo que nos separa.

E quando me diz que não se sente com ninguém como se sente comigo... eu acredito. E quando me diz que não consegue ser com mais ninguém aquilo que é comigo... eu acredito. E quando me diz que só comigo consegue ser ele próprio... eu acredito. E quando me diz que muitas vezes chega a casa e sente falta dos momentos que só consegue ter comigo... eu acredito. E quando me diz que quer uma pessoa como eu na vida dele... eu acredito. E quando me diz que se estivesse em Lisboa nós tinhamos uma relação maravilhosa, apesar do meu mau feito... eu acredito. E acredito porque sinto exactamente o mesmo.

E quando me pergunta porque é que a vida tem de ser assim... eu sorrio, encolho os ombros e digo-lhe "a vida é o que fazemos com ela". E quando me pergunta se é o homem da minha vida... eu digo que tem todas as características para o ser. E digo-lhe porque não tenho dúvidas disso.
E ele ouve e sorri.

Agora aqui para nós, ó grande cromo, há pessoas que só têem em comum o ar que respiram... nós temos tudo. E se temos tudo, não há margem para sequer perguntar f#od@-se, mas o que é que falta mais?.

Ele diz... eu sorrio.

Ou melhor, neste caso é mais: eu escrevo, ele responde... eu rio-me, volto a escrever... e acredito que ele se tenha rido.

Depois de uma conversa boa e importante...
Eu (em tom meio doce): foi muito bom. beijo
Ele (1 hora e tal depois): f#d@-se. Só cheguei agora a C.. Beijos
Eu (a pensar "romântico que só ele, that's my boy!"): só agora? Mas querem lá ver que mudaram a cidade de sítio? Não terás ido parar a Espanha?

E isto representa bem aquilo que somos: simplesmente, somos nós próprios. Bom, muito bom. E doutra maneira não tería a mesma graça.

E por aqui, às 4h da manhã fazem-se constatações...

Sim, era isto ou andar a cirandar pela casa... a fazer arrumações e a abrir e fechar portas como se fossem 4 da tarde.

Comprei uma Orquídea no sábado. Achei que ía ficar bem na sala e que até me ía fazer companhia. Diz que se deve falar com as flores para elas crescerem. Assim como assim, entre falar para as paredes ou para as flores... prefiro as últimas. E a ver pelo que ela cresceu o meu monólogo tem sido bom. Se calhar amanhã também a rego, como prémio de bom comportamento.

Vou jurar que tenho um bocado de folha de hortelã da sangria do jantar colada à garganta. E é claro que ja bochechei e lavei o que tinha a lavar... várias vezes até. E nada. Mantém-se a impressão. Bem, mas antes esta que qualquer outra. Entretanto, já bebi um litro e tal de água. O que me leva a contrariar as minhas papilas gustativas, que na altura bateram palmas a cada garfada, e a pensar que se calhar o jantar estava salgado. O café estar forte também justifica muita coisa, e a mais evidente passa por estar aqui a estas horas a escrever post de merda. Sim, desta vez culpo o café de me tirar o sono. Não pode ser sempre o mesmo a ficar com esse mérito. 

Liguei para aquele programa de adivinhar as palavras. Não fui a 25ª chamada, logo não falei com a menina ao telefone. Fui fraquinha (ou realista) e desisti logo à primeira. Nem parece meu. Pena, sempre eram 2000€.

Bem, está a começar uma série. Vou ver... na esperança de ser uma real treta capaz de me fazer adormecer de tédio em menos de 10 minutos. É que senão vou ter de me levantar novamente para  beber mais um copo de água.

Estados d'alma (ou uma espécie de...)

"Look, spaghetti arms. This is my dance space. This is your dance space. I don't go into yours, you don't go into mine. You gotta hold the frame"

... o meu espaço, o teu espaço e coiso e tal... e depois dá no que dá...
Nos filmes, como na vida 


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

These boots are made for walking... in my feet.

Estão a ver aquelas botas/botins/o que lhe quiserem chamar? Se as virem por aí algures perdidas numa Mango, digam-me! Poder ser? Castanhas, tamanho 36/37...

Isto não será muito?

160 euros pela tarifa anual de conservação de esgotos? F#d@-se.  Mas desde quando é que conservar os esgotos é uma cena de gente endinheirada?

Pessoas que são proprietárias de um imóvel: quanto é que pagam de tarifa anual de conservação de esgotos? É por "habitação" ou depende das pessoas que lá habitam? É que quando éramos dois a habitar o palácio, vinham uma conta para cada um. Faz sentido, éramos dois a usar os esgotos e eles dividiam o mal pelas aldeias. Mas agora sou só eu porra! E que bom uso que eu dava a esses 160€...

Só para reforçar a ideia...



Sim... e esta é para ti.

E por falar em romantismo...


So nice...

Estados d'alma...

Depois de uma conversa que me deixou leve como uma pena, qual é a probabilidade de entrar no carro e imediatamente começar a ouvir esta música no rádio? Muita. A probabilidade é muita. Sou eu e são as tais coincidências...
[e é neste momento que eu rezo para ele não ler isto... para lamechisse já bastou os olhos brilhantes, rasos de lágrimas em simultâneo com o sorriso... tipo a história da chuva+sol=arco-íris. Hoje estou assim, pirosinha e romântica, amanhã passa-me... prometo. ] 
You're the reason I believe in love
And you're the answer to my prayers from up above
All we need is just the two of us

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Coisas que não me devem escrever...

... "precisamos de falar".

Principalmente depois de 2 chamadas não atendidas. É coisa para me fazer engolir 7 valdispert de uma só vez. Ou dar-lhe forte e feio no Martini Rosso que para ali anda. Ou as duas coisas vá.

Agora que li o texto da Magui com atenção...

... apraz-me fazer a seguinte pergunta: Ó Magui, que merda é que tu andas a tomar? Seja o que fôr é material do bom e nunca antes visto. É que em vez de te fazer rir a ti, faz rir os outros.
Não, MRP, não é um riso eufórico. É um riso associado a um abanar de cabeça como quem diz "ó mulher, já tinhas idade para ter juízo pah. é que nem para comer és boa, como é que hás-de ser para escrever?"

Miss you like crazy...

... do sabor, do cheiro, de como me aquece a alma, e o corpo também, em dias assim. Que saudades das sopinhas da mãe. E de ti idiota.

E assim de repente a modos que arrefeceu...

Ou melhor, ficou mornito a tender para o frio a passos mais ou menos largos. Pois, é isso.
Mas pode ser que o sol ainda tenha uma palavra a dizer, uns raios quentes para enviar, qualquer coisa que me faça ultrapassar esta aragem fria e desagradável que se instalou. E se o sol não achar conveniente intervir... terei de apelar a uma manta. Nova, de preferência.

[e desengane-se quem ler isto e achar que estou única e exclusivamente a referir-me ao tempo e à mudança de estação.]

terça-feira, 21 de setembro de 2010

E quando o telefone vibra intensamente no espaço de meia hora ...

... é a seguradora. e a operadora móvel. e um engano. e uma mensagem da Pizza Hut. e uma mensagem da Pedra Dura.

Portanto, tudo coisas interessantes. Ide vibrar assim para o raio que o parta. [Ah, desgraçada que estavas a mentir.Então e a sms do rapaz com quem não falas desde 2007 a tentar impingir-te por 150€ um bilhete para os U2... não conta?] 

Isto põem-me doente dos nervos...

Não há aumentos dos ordenados, não há dinheiro, não há contratações, não há subsídios, não há nada... mas depois há a obra do TGV que nem sequer começou e os valores contratuais iniciais já foram todos alterados para mais. Muito mais. Bardamerda para isto e abram alas ao FMI enquanto é tempo. 

Um amor flutuante...

Podia ser feliz aqui. Não precisava de mais nada. (bem, talvez de ti... ou não.)

(Neni, minha querida, "inspirei-me" em ti e nos teus post.
Não é a lagoa maravilhosa da tua terra, mas...)





Das touradas da vida...

Quando nos espetam facas nas costas e farpas na alma nós revoltamo-nos e muitas vezes choramos. Somos pessoas. É normal.

O mesmo se passa com o touro. É um animal, como qualquer outro.
E não há como ficar indiferente a isto.

New season, new look...

Do blogue somente. Que eu por mim espero continuar a usar sandálias mais alguns dias.

E no seguimento de um outro post de há uma semana e tal atrás...

"Fazes-me rir. Mas digo-te já que não é por isso que deixas de ser fraquinha"

E é isto. Eu até tenho queda. Não tenho é sítio onde cair. (né Cris?)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Mitos?

Será que a história de fundir lâmpadas à custa das energias a mais (a meu ver, negativas) que carregamos também se aplica a "estragar" cozinhados?
Tem sido impressionante. O melhor é mesmo não me mexer. Sossegadinha, à espera que o Universo se canse e vá chatear outro. Ou outra.  

Do efeito que o facebook tem em mim... *



* isto depois de me rir... ahahahah (riso sarcástico)

Das compras...

Às vezes vejo coisas nas lojas que não compro logo, porque peso os prós e os contras da aquisição. E depois de andar semanas a namorá-las, num regime de alta cumplicidade, ou esqueço porque afinal não era bem aquilo ou quando me decido já não há. Não gosto, irrita-me, mas nada que não se ultrapasse. Mas como eu só compro o que quero verdadeiramente, às vezes torna-se complicado superar. Porque não é por umas botas estarem esgotadas que eu vou a correr comprar outras. Só porque quero umas botas, só porque quero comprar, só porque sim. Não. Eu quero "aquelas" botas. E por elas, vou "andar" de loja em loja. Até comprar ou até ter de me render à evidência que não existem mesmo, nem em Lisboa nem no Burkina Faso. E nesse caso, nada mais há a fazer do que esquecer aquele objecto de desejo e tentar começar o processo de novo: visualização, paixão, namoro, aquisição.

Agora, o que eu não gosto mesmo e até me dá comichões e nervos e coisas assim é ver o que eu andei a namorar durante as tais semanas a ser usado por pessoas com muito menos capacidades e desejos que eu. Aparentemente limitadas. Que compram porque é moda, e até simpatizam mas não adoram. Que compram porque parece que aquilo era a alternativa ao que de facto queríam ter e não conseguiram. Que depois usam várias vezes, incentivadas pelos gritinhos das amigas "ah e tal, isso fica-te mesmo muito bem, gosto disso, devias arriscar e usar mais vezes, ahahah". Que vão usando... por usar, durante uma temporada, mas "até calha bem porque a peça até é gira e capaz de causar impacto" e assim como assim o que se queria mesmo também anda a ser usado por outras pessoas, por isso que se lixe. Mal empregadas, tão mal aproveitadas as potencialidades...

Lamento, mas não gosto de "perder" as minhas coisas para pessoas assim. Perder sim, tudo bem... mas para quem lhes dê o mesmo uso, ou melhor, do que eu. Que tenha verdadeiro gosto na compra. Que tenha verdadeiro prazer de cada vez que as usar.
É que eu só compro o que quero verdadeiramente e o que melhor me assenta. E não preciso que ninguém me diga "é a tua cara e cai-te tão bem, parece feito à tua medida". Porque eu sei disso. E é isso que eu quero.

Concluíndo: Aqueles botins da Mango ainda vão ser meus. Qualquer semelhança entre as montras das lojas e a agitação da vida... não é pura coincidência.

Dos reencontros *

É impressão minha ou a cidade encolheu? É que este fim de semana foi pródigo em reencontros para muitas pessoas.
Até o Benfica reencontrou o caminho para as vitórias e Oscar Cardozo se reencontrou com os adeptos. E é somente nesta última parte que eu me insiro. A melhor parte diga-se.

* def. reencontrar: tornar a encontrar; encontrar-se novamente com.


domingo, 19 de setembro de 2010

... (take 2)

E também estou triste comigo. Não é bem triste, é esquisita. E com receio de ter sido precipitada [olha o aligeirar da situação: se não fosse assim nem era eu e não tinha gracinha nenhuma, não achas??]. E com mais receio ainda de não ter sido precipitada e de ter toda a razão... ou só alguma, vá. E com medo do que aí vem e do que ele me possa dizer [sim, tu... e aviso já que não estou para raspanetes ou moralismos]. E triste.
E F#d$-se, c$%&#"o e o raio que parta mais a isto tudo.

E agora vou ali ao Estádio da Luz respirar fundo. Não é o melhor sítio nem o melhor dos jogos para se ter calma, mas é o que se arranja.

E se leres isto... respira fundo também. Várias vezes.

...

Fiquei triste contigo. Não chateada, muito menos zangada. Apenas triste. E desiludida. Porque me conheces como ninguém e devias saber que a mentira é das coisas que mais me afecta. E se nada me deves, para quê isto? Para as portas continuarem abertas ao sabor do tempo e do querer?
Nunca te menti. Nem omiti. Nem quando o podia ter feito. E talvez por isso hoje não seja tão feliz como podería ser. Não o fiz porque gostava de ti. E de nós. Sem máscaras. Tão nós.
Estou triste contigo. Sem dramas, sem lágrimas, sem fúrias, sem mau feitio. Apenas triste.
Estou triste contigo e tu sabes disso. E sabes também que eu continuo a ser eu. Contigo. E que gosto de ti. Muito.

Segunda lição...

Depois desta primeira lição, aqui vem a segunda.

Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo. Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo. Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo. Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo. Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo. Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo. Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo. Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo. Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo. Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo. Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo. Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo. Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo.



Está decorado? Não? Pois, logo vi que não. Mais uma vez então: Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo. Aprende que eu não duro sempre.

 

Comparações...

Se o Mundo é um ovo, Lisboa é um tremoço e o Urban é um átomo. Over and out.

sábado, 18 de setembro de 2010

The following is a work of fiction...*

O (500) Days of Summer é dose. E é das bem aviadas. E eu continuo a acreditar em coincidências. Nas coincidências.

Tom: What happens when you fall in love?
Summer: You believe in that?
Tom: It's love, it's not Santa Claus.


*... Any resemblance to persons living or dead is purely coincidental.


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Gosto tanto do José Mourinho.

E nada mais a acrescentar ao título.

E é isto...*

I'll go crazy if I don't go crazy tonight
You know we'll go crazy
You know we'll go crazy if we don't go crazy tonight 
by U2

* por agora é isto. mais logo não sei o que será, nem sequer sei se será. Ah... a dúvida que dá encanto às coisas. Ou não.

Do retorno...

Será que é assim que deve ser? Dar mais, esperar menos? Sempre?
É que dar, dar, dar, voltar a dar... cansa. Principalmente quando ainda se recebe menos do que aquilo que se espera. Mas há que acreditar que what goes around comes around. Inocência ou estupidez pura e dura... não sei.

"E se...?"

"E" e "se" são duas palavras tão inofensivas... mas coloque-as juntas, lado a lado, e elas têm o poder de assombrá-la pelo resto da sua vida." "E se...?"
What if we were made for each other
Born to become best friends and lovers


[e este post resulta de ver filmes destes, a horas tardias, quando se tem saudades. sem lamechisses ou dramas, apenas saudades. :)]

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Para quem gosta...

... e porque hoje estou numa de "serviço público", já está disponível o primeiro episódio da 4ª temporada da série Gossip Girl. Giro. Girinho, vá. Deixou-me foi com saudades de Paris.

Um bem haja à Olá.

... por ter criado o mini Magnun Chocolate & Strawberry. Cada caixa trás 6. Bom para quando a gula nos domina. Aconselho.

Que treta.

Não tenho tido nada para dizer. E assim continuo. Este post só serve para verem que ainda respiro. Pronto, é isto. Uma treta.

[seguidora 102, S.F., veio cá parar por acaso ou sabia da existência deste meu estaminé? giro, giro era ser puro acaso...]

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Follow me...

Abram alas para o seguidor 100! Quem será? Não, não há prémios que este blogue é pobrezinho... mas poderá haver uma dissertação!

Adenda de last minute: já há seguidor 100... mas deve ser anónimo! não acho nada bem, assim disserto sobre o quê?? O 100 que se acuse!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Sim, ganhamos e tal...

... mas deixem-me que vos diga que a Catedral hoje estava muito bem frequentada! Diz que é o clube do povo... pois sendo assim, então o povo anda giro que se farta! O resultado também foi bonito... aproveita-se, vá!

Porque eu também gosto de música clássica *...


* que se ouça a ode aos Campeões!
Até logo.

'Tou que não posso...

Só vi hoje. Tenho um ninho de vespas/vespeiro/ou lá como se chama aquilo instalado na minha varanda. A bem dizer, não sei bem se é de vespas ou abelhas. Parecem-me vespas, que são mais magrinhas que as abelhas. Não é grande, deve ter o tamanho entre a bola de golf e de ténis. Mas incomoda-me, atrofia-me, mexe-me com os nervos, causa-me palpitações. E elas andam lá... a rondar.
E agora, como se dá cabo daquilo? Alguém me acuda que eu 'tou que nem posso! E quero lá saber da ecologia. Eu quero é sentar-me lá fora sossegada. E pôr a minha floreira nova naquele sítio. Sim, deu-me para as flores.

Soulstorm...*

Na semana passada desisti. Nesta, por enquanto, sorrio. Pronto, 'tá certo.

*ou "não sou fácil de contentar, mas é fácil fazerem-me feliz",  ou "one day you're out, the next day you're in", ou "bola prá frente, remata e marca lá o golo", ou "incorência é comigo mesmo".

Ele diz... eu sorrio.

ele: é por isso que eu gosto de ti. consigo falar de tudo contigo. consigo fazer tudo contigo. consigo ser eu mesmo, sem máscaras. sou contigo como não sou com mais ninguém.
eu: eu sei.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Para que servem as insónias?

Para ver fotos antigas e chegar às brilhantes conclusões:  
  1. tenho saudades da universidade
  2. tenho saudades de jogar ao King e comer as tostas do bar, feitas com pão com chouriço, queijo e batata palha. (ora experimentem e digam lá se não é um pitéu: abrem o pão com chouriço a meio, juntam-lhe fatias de queijo a gosto, vai à tostadeira até ficar assim espalmadinho. acompanhem com batatas frita tipo palha q.b. e babem-se)
  3. estou muito melhor agora do que quando tinha 20 anos. 

87 minutos...

87 minutos ao telefone. É obra!
E as coisas que davam para fazer em 87 minutos? Tanta coisa, mas tanta coisa boa! Por exemplo, ele descia 87 minutos. Eu subia 87 minutos. E encontravamo-nos a meio caminho, algures por Leiria, penso eu! E depois, quando desligássemos a chamada... começaria a festa que nós somos.

[tanto tempo... mas zangaram-se, estiveram a discutir as coisas parvas e non-sense do costume? Não. Estivemos a conversar, a rir e a falar a sério. Bom, muito bom. E eu sei que vou estar sempre aqui para o ouvir. E não quero nada, mas mesmo nada, que se vá embora. E não é egoísmo meu. É por ele. Apenas por ele.]

domingo, 12 de setembro de 2010

Do fim de semana...

Dia quente, praia, água fria mas rejuvenescedora.
Noite com boa temperatura, atrasos, sushi, saída com velhos e novos amigos, caipiroskas, "não tens pedalada para mim" com um desafiante sotaque de São Miguel, "olha que tenho, olha que se apostas perdes", dançar sob uns saltos de 12 cms... all night long!
Arrastar-me até ao carro, parar para os "até amanhã, beijinhos" e ouvir alguém que entre bocejos ainda teve coragem de dizer "perdeste a aposta: doi-te os pés e eu ainda estava capaz de fazer a mini maratona... fraquinha!".
Chegar a casa e estatelar-me no chão à custa do aspirador, que, vá-se lá saber como e porquê, estava perdido no hall de entrada.

Conclusão: O pessoal dos Açores é muito boa onda. Raparigas e rapazes, todos sem excepção! O chão da minha casa é duro comó caraças.

E agora praia, sol e mar que se faz tarde. Porque quanto mais tempo ficar parada, mais a cabeça começa a querer pensar. E hoje não me apetece pensar em nada que me faça sentir saudades na alma... e no corpo.  

sábado, 11 de setembro de 2010

Primeira lição...

Entretanto, enquanto vou e volto... e como a escola está quase a começar, deixo a primeira lição com base no tema "quem não deve, não teme". Simples, básica, fácil de memorizar...

Quem acha que nada deve, não tem porquê temer... nem tremer. Quem acha que nada deve, não tem porquê temer... nem tremer. Quem acha que nada deve, não tem porquê temer...nem tremer. Quem acha que nada deve, não tem porquê temer... nem tremer. Quem acha que nada deve, não tem porquê temer... nem tremer. Quem acha que nada deve, não tem porquê temer... nem tremer. Quem acha que nada deve, não tem porquê temer... nem tremer. Quem acha que nada deve, não tem porquê temer... nem tremer. Quem acha que nada deve, não tem porquê temer... nem tremer. Quem acha que nada deve, não tem porquê temer... nem tremer. Quem acha que nada deve, não tem porquê temer... nem tremer.

[temas da próxima lição: a mentira]

Acordar assim...

... com a personificação da terceira guerra mundial em cima da minha cabeça não é fácil. Aliás, tenho para mim que se a terceira guerra rebentar algum dia será bem mais silenciosa que a minha vizinha de cima e seus sobrinhos. A miúda está desde as 8 da manhã a "desfilar/arrastar" sapatos altos casa fora. O miúdo corre atrás dela. Estou desconfiada que ainda há mais crianças. Todos falam alto. Todos deixam cair coisas aos chão. Curioso, todos menos a minha vizinha que não a ouço mandar um berro aquela gente. Será que amordaçaram a tia? Será que está viva?

Há condições para estar em casa? Será possível almoçar descansada?Não há, nem será! Vejo-me obrigada a sair do meu próprio lar para ter descanso. Ao que eu chego. O melhor mesmo é ir à praia espairecer. Claro que o facto de estar um dia lindo não tem nada a ver com esta minha decisão. A culpa é mesmo da pirralhada.  Dos que me bailam em cima e daqueles que chegaram agora ali à rua e andam a dizer nomes de jogadores do Benfica e a dar pontuações. E a rirem-se, imagine-se. Como se falar do Benfica fosse motivo de gargalhadas. Inocentes almas...

Estados d'alma...

Faltam 22 dias. E vai ser muito bom. With or without you...



sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Ouvi isto na rua... e concordo.

"olha para isto, de certeza que Deus dá nozes a quem não tem dentes", by desconhecido nas bombas de gasolina

Ora bem, depois vim no carro a pensar nisto. A personagem que o disse não me conhece a mim, mas se calhar conhece-te a ti. É que ao dizer aquilo chamou-te parvo com tamanha convicção... que só pode conhecer-te.

Bem, ou parvo ou desdentado. E eu, por exclusão de partes, aposto no parvo.

Opá, mas que nervos... outra vez...

Rapazes giros, simpáticos e tudo... que se despedem de mim com "abreijos".
Fod@-se! Abreijos? Ó que palavrazinha feia, idiota e sem sentido.
Ó gente, ou abraços ou beijos. Não sejam moderninhos. Não queiram ter 15 anos. Não queiram ser ignorados nos próximos tempos. (é que é certinho como o destino...)

Opá, que nervos...

A Pipoca Mais Doce criou um facebook. Uma das fotos do mural é o salto do sapato a utilizar no casamento. Até aqui tudo bem. Ou melhor, tudo normal.
O que me dá mesmo nervos é ler depois os comentários à foto: "mal posso esperar pelo resto".
"Mal posso esperar pelo resto"?? Mas mal pode esperar porquê? Não terá o que fazer até dia 18 ou 19 ou lá quando é a boda? Ou no que pensar? É assim um caso de vida ou morte saber qual é a parte da frente do sapato, ou como é o vestido, ou que acessórios usou?
Pipoca, eu se fosse a ti, casava e ía de lua de mel sossegadita... e só meio ano depois de voltar é que punha uma foto do vestido.
É que curiosidade toda a gente pode ter. É normal. Agora "mal poder esperar" dá assim um ar de vida vazia... e isso não é bom. 

Se calhar isto sou eu que estou com o mau feitio aguçado. Se calhar é isso. Olha, mal posso esperar que isto me passe.

O que devería ser vs o que realmente é...

O que devería ser:
Olhos que não vêem... coração que não sente.


O que é:
Olhos que, sem querer, lêem... o que o coração não quer ver.

Das ajudas...

Eu não sou de pedir ajuda. Não por orgulho ou por qualquer outra coisa do género, mas porque prefiro ser eu a fazer as minhas coisas. Sem incomodar ninguém, sem forçar nada, sem deixar em aberto favores, sem obrigações e más caras.  
Das poucas vezes que pedi ajuda... foram poucas também as que não me falharam. Mesmo sabendo que estava em jogo coisas importantes para mim... a ajuda não chegou. Isso não me "matou" mas magoou-me. E muito.

Por isso, quando um "podes-me ajudar por favor?" sai da minha boca ou das minhas mãos é porque preciso mesmo de ajuda. Não é para me fazer de menina, não é para ter pretexto para qualquer conversa, não é fingimento. Sou eu na minha versão mais pura do "não sou capaz sozinha" ou do "não sei". Estamos entendidos?

Estados d'alma...

A Maria, filha de uns amigos meus, tem 5 anos... e diz que esta música é mágica.


E é. Fecha-se os olhos e ela entra em nós e apazigua-nos a alma. Se isto não é magia... o que será? 

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O Mundo está cheio de pessoas parvas...

... por isso, não é de estranhar que durante a minha existência tenha de me cruzar com algumas. E o que se pode fazer? Ignorar. Apenas isso.

...

Apetecia-me bolo de chocolate. Sem coberturas ou recheios. Bolo de chocolate simples, caseiro, feito com fermento royal, claras em castelo e afins.
E mimos. Mimos também caíam bem agora.

Desisto.

"O sofrimento é passageiro, desistir é para sempre." Lance Armstrong

E eu desisto. Sem reticências. Com ponto final.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Do cansaço...

Não estou bem. Não estou nada bem. Estou cansada. Cansada de mim, das pessoas, dele, da minha vida, dos problemas, dos copos meio vazios. De tudo. Estou tão cansada.
E já sei que se tem de olhar para as coisas de uma forma optimista. E quando o comprimido para a febre fizer efeito, eu prometo que olho.
Até lá, deixem-me delirar do alto dos meus 39,3º que apareceram mais uma vez sem aviso prévio. Mas confesso que tenho medo deste delírio.

Tudo igual...

Liguei a tv à pouco... vi as notícias. Uma calmaria de meter dó: nem a Federação Portuguesa de Futebol se demitiu, nem o Queiroz foi à vidinha dele, nem o acordão do caso Casa Pia foi posto online. Nada. Apenas o Primeiro a distribuir Magalhães aos meninos. O costume portanto.

Liguei a net à pouco... fui aos blogues e ao facebook. Uma certa agitação na blogosfera: já há quem se queixe do tempo, quem fale roupas de Inverno, quem se queixe da vida, quem não se queixe de nada, e quem fale sobre bébés, dos seus e dos das outras. Tudo igual. Nada contra, nada a favor. Continuo sempre com a velha máxima: cada um escreve o que quer no seu blogue. É para isso que cada um tem o seu.

Das coisas que não me atrevo a fazer...

... e que me dava jeito que alguém fizesse por mim (ou comigo):
  1. pegar num berbequim e fazer uns furitos na parede. Objectivo: colocar varão e os cortinados lindos adquiridos hoje. (na falta de escadote, convém ser alguém alto. e com mãos firmes e decididas)
  2. mudar lâmpadas dos focos do tecto. Objectivo: não parecer que se está sempre em modo romântico, à média/fraca luz. (continua a mesma falta de escadote, mas serve um banco... desde que seja alguém alto.)
  3. "sintonizár-me" a treta do sistema de som com a tv, o dvd e afins. Objectivo: usar as colunas, já que as comprei. (não é preciso ser-se alto, mas quem faz uma coisa faz logo duas ou três)
  4. ir ao Ikea. Objectivo: carregar com uma estante e montá-la. (é só preciso alguém com boa vontade e força de braços. alguém que já se tenha oferecido para o efeito, por exemplo.)
E por agora era isto. Sim, era mesmo isto.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Estados d'alma...


The heart asks pleasure first


Ultimamente tem acontecido muito...

... lembrar-me do que sonho durante a noite. Com mais ou menos detalhes, com mais ou menos nitidizez...  lembro-me de tudo. Os sonhos variam entre o absurdo, o desejado, a loucura e a vida real. Às vezes acordo e sorrio, outras vezes suspiro, noutras tento esquecer.
Esta noite sonhei que, num terraço de uma casa alta, subia acima de um escadote até ver a vista. E surpreendi-me com uma Lagoa das Sete Cidades e um Empire State Building reflectido naquela água. O pior foi mesmo descer do escadote, possuída por um ataque de vertingens que nem sequer tenho. Mas lá desci. E lá estava a minha mãe à espera, a dizer-me que sabia que eu era capaz. E ele. Sim, ele também lá estava a segurar o escadote para evitar qualquer queda. Deve ser esta a função de um anjo da guarda (e não fui eu que lhe chamei isto): segurar nos sonhos o que não se é capaz de fazer na vida real. Seja.

O que isto quererá dizer não sei. Mas que Açores e Nova Iorque fazem parte dos meus planos... lá isso fazem. Sem ele, com ele... who cares? NY brevemente passará de plano a realidade. Espero.

Não me apetece escrever.


domingo, 5 de setembro de 2010

Este miúdo tem pinta...

Diogo...à procura do sonho

... e uma carinha muito laroca! 15 aninhos? 16? Grande futuro pela frente!

Adenda de last minute: e não é que ganhou? e a miúda também é gira que se farta!

Here I go again...

sábado, 4 de setembro de 2010

Constatações de sábado à noite...

  1. depois de um Dafalgan para a dor de cabeça... venham as caipiroskas no Bairro. Ou será mojitos?
  2. não visto calças de ganga desde meio de Julho. E também ainda não será hoje.
  3. as saudades, ai as saudades... e o querer... e tudo.

Das comparações... (outra vez.)

Há quem diga que o chocolate é um substituto do sexo.
E eu, acabadinha de aviar meia tablete, digo que quem diz isto é tolo. E mentiroso. Muito mentiroso. 

Das comparações...

No futebol há faltas leves que não dão em cartões. São faltas simples, sem agressividade. Puros acasos do jogo.

Na vida há faltas que nem sequer se sentem. Não se dá por elas. Simplesmente porque são insignificantes e facilmente substituiveis.  


No futebol há faltas duras, muito duras. Às vezes o árbitro apita e marca a falta, mas não mostra cartão. Algumas vezes, exibe-o sem hesitar à primeira falta cometida. Noutras deixa o jogo andar de falta em falta até dizer quem manda. E noutras ainda não sabe bem o que fazer e só quando algum jogador faz o gesto do cartão com a mão é que ele se lembra de o mostrar. É o chamado, em linguagem futebolística, "cartão a pedido".

Na vida há faltas que se sentem. Que são capazes de magoar ao ponto de deixar marcas e mazelas por longos períodos de tempo. Sofre-se a primeira, a segunda, a terceira e acumulam-se dores na alma. Mas na vida não há árbitros, as pessoas são polivalentes: jogam e têm de ajuizar o seu próprio jogo e o da equipa que as rodeia. E se ver cartões é complicado, mostrar cartões ainda pode ser mais díficil: exige discernimento e um certo distanciamento; exige saber olhar com olhos de ver; exige consciência.


No futebol o amarelo avisa, o vermelho expulsa. O amarelo é acumulativo, o vermelho é definitivo.

Na vida... é igual.  E também na vida há quem pareça "pedir cartões". É o chamado "estás a pedi-las". E eu tenho os meus no bolso, prontos a serem mostrados. A côr? Logo se vê, depende da intensidade da falta. E então... vens a jogo?

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Das bolhas, do verniz e das unhas...

Comprovei isto hoje. 9 unhas: base, 1 camada de verniz Risqué Santa Gula, spray secante. 1 unha: base, 2 camadas de verniz Risqué Santa Gula, spray secante. 9 unhas sem bolhinhas ou bolinhas ou como lhe queiram chamar. 1 unha com bolhinhas.

A culpa é da segunda camada. Só ainda não sei bem a razão de acontecer. Possivelmente será da secagem entre camadas. Farei nova averiguação quando este verniz já estiver como há-de ir (ler, em mau estado). Voltarei para contar os resultados.

Hoje...

Hoje é sexta feira. Por norma, devia ser um dia bom. Até agora não foi. Mas ainda não acabou... e eu quero muito que ainda venha a ser.

[pelo sim pelo não, vou ali à janela pedir o desejo à estrela...(e agora devia por aqui o link que remetia para outro post onde explicava isto mas não me apetece procurar)]

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Mas era isto que me apetecia...


E hoje é isto...

Podia falar sobre a complicação que é a Fidelidade Seguros. Podia falar sobre a simpatia do rapaz da rent-a-car e de como aquelas fardas necessitam de melhoramentos a curto prazo. Podia falar sobre a falta de chá de algumas miúdas armadas em mulheres. Podia falar de como é urgente arranjar uma nova manicure que saiba o que faz. Podia falar da falta que me faz a minha antiga manicure e afins e de como aquelas mãos de fada foram de vez para o Brasil e me deixaram aqui entregue às bruxas. Podia falar sobre os 2 mini magnuns que já marcharam hoje. Podia falar sobre a temperatura que desceu uns 4 ou 5 graus, mas que mesmo assim não me faz pensar nas novas colecções de Inverno das lojas. 
Mas não estou para aí virada. Nem para aí nem para lado nenhum.
Por isso, digo só que vou ali ao Casino do Estoril ver Nouvelle Vague. Talvez cante, mas só talvez. Talvez sorria com a alma. Talvez me lembre de ti... Won't you dance with me in my world of fantasy? Won't you dance with me... Ritual fertility.