terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O desgosto do dia.

Sempre achei que ninguém punha um nome daqueles à criança sem ter uma ideia subliminar escondida. O "Viiktórya" já era a dar dica. Mas confesso que nunca pensei que acabasse nisto: Djaló no Benfica por 4 anos e meio.

E chamar reforço ao Djaló num ano em que o Benfica tem uma grande equipa e um grande banco... parece-me ridiculo. Não havia necessidade. "Ah e tal, mas ao menos vem a custo zero", dizem. Pois, e o ordenado do menino? Quem é que lhe vai pagar para ele ficar a encher balões? Já agora ponham a Luciana a gravar o hino do Benfica também. Vá, não se acanhem.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Por outras palavras...



Entretanto, caíu-me a ficha...

Estava ali entretida a fazer umas coisas úteis que agora não vêem ao caso e dei por mim a pensar nisto:
quando o meu ex dos 10 anos se foi embora à vidinha dele, nos 6 meses que durou o meu luto, acho que nunca senti verdadeiramente saudades dele; senti nostalgia e saudades de ter fins de semana mais preenchidos sim; até senti saudades de chegar a casa e conversar com ele; tive saudades dele como amigo, mas dele mesmo... não, nunca tive. Caramba, fiquei impressionada com isto agora. Até acho isto um pouco infeliz da minha parte. Sério.

E depois chega até mim um cromo que passa 3 anos a virar-me a cabeça do avesso (no bom e no mau),  e em 2 semanas e tal de ausência me faz sentir mais saudades do que a alma e o corpo deveríam permitir ou ser capazes de suportar. Caramba, fico fodida com isto. E comigo também. Sério.

Se não sabem o que fazer hoje à noite...

... mas sabem que não vos apetece mantas, nem tv, nem sofá...  deixo-vos a sugestão: Chiado, PTBlue Station (que é como quem diz estação de metro da Baixa-Chiado), concerto à borla dos ALF (amor lança farpas), 21 horas.
E depois disso a única dúvida que pode surgir é: subirmos rumo ao Bairro Alto ou descermos em direcção ao Cais do Sodré. Ou então não há dúvida nenhuma e vamos a todo o lado.

Sim, os moços que tocam são meus amigos. Já estiveram no Santiago Alquimista, na Fnac and so on. É ouvirem.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

E depois quando já estamos por tudo...

... e pensamos que o remédio para afogar as mágoas culinárias passaría por um docinho qualquer, abrimos os armários e não vemos nada a jeito (nem de jeito) já feito. Nem umas bolachinhas, um chocolatinho, nada!
"Que se lixe, faço chantilly em 5 minutos e como a taça todaaaaaaaaaaaaaa!". Sim, era bonito e muito doce... não fosse o pacote de natas já estar fora da validade e eu só ter notado quando o despejei para dentro da taça.

Louça suja com fartura... em vão. Hoje foi tudo em vão. E uma neura do tamanho da torre da Malásia. E uma cabeça na lua. E um coração apertado. E uma vontade de me enfiar num balde de maltesers tamanho XXL. Alguma alma solidária capaz de me vir cá dar um doce, qualquer coisa que me entretenha a alma?

Tirem-me da cozinha... já.

Jantar. Alguém tem de o fazer. Eu, portanto. Eu, que até me ajeito. Eu, que até gosto.
O que era para ser uma refeição para duas vezes... passa a ser só para uma. O que era para ser uma refeição de frango com amêndoas, vegetais e esparguete (wook time!)... passa a salsichas Nobre com esparguete.
Sim, salvou-se esparguete. Mas de caminho também se queimou o cinto do meu robinho tão bonito. Só por causa destas merdas até vou beber coca cola. Mereço.

Dias e noites...

Já os tive melhores. É só isto. E também tenho saudades minhas. Está dito.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Há noites em que me contento com isto.

Tenho a noite feita. Que grande jogo de futebol. Assim vale a pena. Só faltou mais um golo ao Real para ser perfeito. Até fiquei cansada.

Querem ter abdominais rijos?*

Receita: tossir a noite inteira de forma descontrolado, como se o mundo fosse acabar pela manhã.

* e doridos também.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Silicone...

"Perfeitas para proteger as mãos do calor, também podem ser utilizadas como base para tachos. Suportam temperaturas até 300ºC. São fáceis de limpar, podem ir à máquina de lavar louça ou podem ser lavadas à mão com a maioria dos detergentes. São pegas que não se deformam, não queimam nem derretem e sobretudo são resistentes às bactérias."

Fail. As pegas de silicone derretem sim. Vão por mim, que acabei de derreter uma. Sobretudo se a dita cair sobre um bico aceso do fogão e por lá se mantiver até alguém voltar à cozinha. Em 24 dias é o segundo acidente que ocorre na minha cozinha. Primeiro ía pegando fogo ao exaustor porque, vai-se lá saber como, o que estava na frigideira decidiu que devia dar espectáculo e flamejar. Agora foi a pega que caíu onde não era suposto (e à boa moda portuguesa, o comentário que me apraz fazer é: felizmente não era de pano, senão estava tudo f#did#). E não, não vou ver isto como um sinal.

Novembro foi um mês bem produtivo...

... a avaliar pelas "gravidezes" que conheço até agora. São quatro, todas no mesmo tempo de gestação, mais semanita menos semanita. Venham eles, cheios de saúde e sorte.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Sabemos que o Universo conspira a nosso favor quando...

... nos oferece uma tosse de cão daquelas valentes, a qual nos impede de manter qualquer tipo de conversa superior a 20 segundos e nos afasta da vontade de correr para o telefone, impedindo males maiores que daí poderíam advir. Obrigado Universo.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Perdes mais do que o que ganhas.

Agora é a minha vez de dizer isto.

Há trabalhos... e há empregos.

Tão bonito. No facebook enquanto se discute o estado na Nação.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Dar o coração a torcer...

Não sei se passa de hoje. Não sei se consigo manter-me mais uma noite quieta e sossegada, ao sabor de uma maré sem sal nenhum. Nem tenho pensado muito nisso, mas hoje começa a custar-me. Há uns dias nem sabia o que dizer ou escrever, hoje tenho um discurso na cabeça e uma frase na ponta dos dedos. Não sei se deva tentar comunicar, mas sei que quero. E isso deve valer alguma coisa, não? aiiiiiiiiiiiiiii vidaaaaa, como és complicadinha porra!

Vamos ser felizes juntos.

E ai de quem tente impedir esta união. blanco S/S 12.





Hoje estou dada ao riso.

Primeiro as flores no túnel, depois a história cada vez mais absurda do comandante do Costa Concordia. Fazem-me rir, vou fazer o quê? 

Desde as declarações "ah e tal, eu não abandonei o navio, eu caí dentro de um bote salva vidas e já não consegui voltar", passando pela loira moldava clandestina que ía a bordo e era companhia do comandante e que nunca mais ninguém viu, até aquela que é a cereja em cima do bolo: um passageiro do Costa Concordia revelou esta quarta-feira que o tema do filme ‘Titanic’, ‘My Heart Will Go On’, estava a passar nos altifalantes do cruzeiro quando a embarcação colidiu com as rochas.

Ora bem, qual é a probabilidade de isto tudo acontecer? E não sabiam que passar músicas de naufrágios do passado, cantadas pela Céline Dion, podería ter este efeito?

Da bipolaridade, mais uma vez... *

"Go on go on, just walk away... Go on go on, Your choice is made.
Come back come back, don't walk away... Come back come back, come back today!" :)

*ou apenas, porque haverá The Cure no Alive!12. Ou por tudo, vá. Serve para tudo.

Comecei o dia a rir...

A pintura ficou bonita. Borboletas num túnel de acesso aos balneários também é bonito. Mas a Abelha Maia sería top.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Agora sou eu que não acredito em coincidências, posso?

Nunca um amigo dele me veio perguntar por ele e muito menos se eu sabia dele, porque "ah e tal tenho mesmo de falar com ele".
Tinha de ser agora, nesta semana, nesta fase? Até pode ser mero acaso mas agora é a minha vez de ter dúvidas que assim seja. De qualquer forma, é sempre um fartote de rir falar com o amigo. Ao menos isso.

São nervos Sr., são nervos...

Já jantei, já arrumei a cozinha, já me sentei, já me deitei, já adormeci, já acordei... com a sensação que já eram 3 da manhã, com o coração desalvorado, com uma dor no peito, com ar que não chega ao fundo do pulmões. E com a certeza que tenho de fazer alguma coisa para mudar isto senão não chego ao Natal. E é tão simples Sr., tão simples...

Tão bonito este cover...


Isto preocupa-me.

Ando com dificuldade em distinguir, em algumas pessoas, a idiotice pura e dura da ironia. A sério. E até prefiro pensar que as pessoas estão a tentar ser irónicas do que acha-las completamente parvas.

Um chá, uma torrada...

... e um feeling bom. E é tudo por agora.

Ó Paulo Cardoso, não me digas estas coisas que começo logo com bichos carpinteiros nas mãos!*

Previsão para 17/01 segundo PC: "Tem maior capacidade de entendimento do mundo à sua volta, de perceber que Deus escreve direito por linhas tortas. Desafie um amigo para uma viagem".
*"sugadita, miúda, sugadita, aguenta-te", dizem-me elas e eu repito de hora a hora para mim mesma!


Já a Maria Helena Martins prefere dizer-me:  "É provável que venha a rever um antigo namorado que já não via há algum tempo". Ora bem, não me parece preocupante. Não deves ser tu, afinal nunca foste meu namorado e o algum tempo foi  há 15 dias.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Numa palavra...

B R U T A L.  Que grande manobra de marketing e publicidade. Sempre foi o meu gelado favorito. Carreguem no link que vale a pena.

Da metamorfose...

Nem todas as lagartas chegam a borboletas. Umas finam-se logo no processo. Outras até sobrevivem mas transformam-se em traças. E, mais tarde ou mais cedo, morrem também com uma vassourada ou um insecticida qualquer.

Do fim de semana...

E não é que foi bom? E digo isto sem qualquer especie de fantasia. Foi bom rever pessoas "antigas" na nossa vida, rir de momentos passados, abrir os olhos a cada "a sérioooo? já teve outro bebe?", ouvir o clássico "tu continuas igual"!
E dançar, dançar também foi bom. E conversar e rir-me com estranhos (quer dizer, eu era a estranha, eles os conhecidos... coisa ultrapassável!). Sempre neguei que houvesse razões extra jogo jogado que me levassem a ser do Benfica e continuo a negar. Mas que podíamos ser felizes podíamos, Rúben.

sábado, 14 de janeiro de 2012

'Tá frio e então... o que se faz??

Vai-se ali jantar à grande e dançar muito com os meus lindos sapatos novos! E até vou de verde, na esperança e na fé que a ti esta noite te dê uma dor de barriga dos diabos. :)

Só um acrescento ao post anterior...

"Estar de braços cruzados a ver no que dá" é só em relação a isto, a ti, ou whatever. Porque a minha vida não vai fazer pause. Nunca o fez e agora muito menos.

Da bipolaridade que me assiste...

Hoje acordei com uma confiança brutal em mim e em que tudo ía correr e acabar bem. Até posso estar de braços cruzados a ver no que dá, mas não os baixo.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Serendipity or stupidity?

Num momento de frieza pura e dura, no meio de uma fila de trânsito ao som do always dos Bon Jovi (maldita M80)!, apaguei "O" número da minha lista telefónica do telemóvel. Fechei os olhos, mas com o coração apertadinho confesso, disse que sim, que tinha a certeza que queria eliminar o contacto. Não sei o número de cor. Nunca soube. E não sou de agendas, portanto... não o tinha em mais lado nenhum. First step... done.

Cheguei a casa da minha mãe, pousei as chaves do carro na mesinha do telefone, olhei mais fixamente e lá estava um papel, escrito por mim à pressa antes da viagem para Barcelona, a sair da agenda da mãe: "B. 92........".

Fod#a-se. Voltei a escreve-lo no telemóvel. First step... undo.

Das novelas...

No anúncio da Tvi à nova novela, a protagonista pergunta a uma fonte, ou à água ou a um poço ou ao que fôr qualquer coisa como: como se faz para um homem gostar de uma mulher?

O anúncio não dá a a resposta. É um teaser. Deve ser mesmo preciso ver a novela. Mas de qualquer forma se a água for verdadeira diz-lhe "despreza-o com todas as forças". E eu não consigo deixar de achar triste que essa seja a fórmula.

...



Não quero contos de fadas...

... mas também não quero viver sempre sob o espectro do suspense.

[Isto só porque ontem alguém me disse: essa vossa cena é um filme do caralh#. nos filmes, elas esperam sossegadas pelo que há-de vir. faz o mesmo, fica quieta]

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

E só para terminar com esta saga...

E quem estava à espera de me ver a pôr aqui e noutro lado o "never mind I'll find someone like you" da Adele... desengane-se. Eu estou mais a favor de um "fuck you, I won't do what you tell me"!




Quem quiser que me julgue... (tu não!) #5

Mas há sempre aquele momento em que estamos mais vulneráveis: quando as dúvidas começam a ser mais fortes, quando atingimos o limite e temos que dizer qualquer coisa, quando achamos que não faz sentido sequer haver fios soltos (porque se não dizemos e tentamos calar o que nos vai na alma em prol de uma paz bonita mas por dentro estamos em clima guerra connosco próprios... estamos somente a "mentir" também a quem não queremos que nos minta. e eu nunca fui de exigir dos outros aquilo que não posso dar). E quando chega esse momento, nada mais há a fazer senão perguntarmos. Quem não tem problemas responde de boa vontade. Quem tem rabo preso tenta levar a questão a outro patamar e virar o bico ao prego conforme mais lhe convém. E foi isso que fizeste. Acusaste-me sem razão de estar outra vez no teu fb à tua revelia, como se o meu mundo girasse somente à tua volta. Ou como se vivesses na Terra e eu em Marte, e não houvesse sequer a minima possibilidade de eu vir a perceber algumas coisas. Tentaste insultar a minha inteligência, mesmo sabendo que eu de burra não tenho nada. Mandaste-me arranjar uma vida e deixar de viver a vida dos outros (WTF? Eu sempre vivi a minha vida e tu a tua). Tentaste atingir-me de uma forma completamente idiota porque não sabias como o fazer de outra forma. Atacaste-me para te defenderes, instinto básico da humanidade ou, pelo menos, daqueles que sabem que não têm assim tanta razão. Tiveste medo da verdade e das suas consequências. Não és burro, sabes bem que a verdade ía ter consequências. E disseste que tinhas medo de mim, do que eu podia fazer, da forma como eu me movimentava para atingir os meus fins. Foste baixo. E disseste que eu tinha voltado a jogar baixo. Eu que sempre tentei acreditar em ti. Eu que nunca te menti. Eu que apenas sempre joguei o jogo que tu querías que eu jogásse. E fi-lo pelas tuas regras, pela tua batuta... mas sempre sendo eu. Aquele "eu" com quem tu dizes sentir-te tão bem. Disseste também que não me querias mais. Mas essa deixa é minha, não achas? Não serei eu que tenho motivos para não te querer mais? E isso doi-te tanto a ti como a mim. Tu é que ainda não sabes isso, mas quando tirares a máscara do ofendido vais descobrir. Tanto tempo a brincarmos como o fogo das redes socias e logo agora que eu nada fiz para me queimar é que me deitas água fria para cima? Ganha juízo pah... que eu ainda estou aqui para te ouvir e gosto de ti. Só não sei até quando.

Quem quiser que me julgue...(tu não!) #4

Eu joguei da forna que me levaram a jogar. Certo é que aquele novo alter ego só serviu para eu me maçar mais. E rir também da idiotice que ía vendo. Fui descoberta porque quis, ou porque dei um passo em falso como tu dizes, ao colocar um like numa música tua. Não foi um passo em falso. Soube bem o que estava a fazer. Eu sabia que tu ías saber imediatamente que aquele like era meu e não de nenhuma outra pessoa que tu nem sequer conhecias. Só podia ser meu. Confrontaste-me entre risos e eu admiti. Estavamos empatados. Acabou-se o alter ego contigo a dizer que "epá, caí outra vez e vou voltar a cair de certeza". E eu ri-me e disse "é preciso que eu me dê a esse trabalho, mas achas que me vou dar ao trabalho? tu estás aqui comigo e eu sou eu... e isso é que me interessa, tudo o resto é merda".
E não me dei mais ao trabalho. Cansava-me com isso. Desgastava-me desnecessariamente. Confesso que algumas vezes tive vontade de o fazer. Mas nunca o fiz, até porque o Mundo é aquele tremoço e quando eu menos esperava e sem procurar surgiam informações daqui e dali. Dear God, como é pequeno o Mundo. E o nosso jogo continuou, sem hi5, sem fb. Era o jogo do mano a mano, cara a cara. Quando surgiram dúvidas devido ao tamanho do Mundo, perguntei-te sempre directamente. Como deve ser. Como os amigos fazem. E assim fomos vivendo e crescendo. Se calhar houve uma altura em que me deixei de perguntas e comecei a viver o dia a dia, só. E apesar de algumas dúvidas pendentes, consegui sempre ultrapassar isso e fui-te dando o melhor de mim. Fui sempre eu contigo. Não o sei ser de outra forma.

Quem quiser que me julgue...(tu não) #3

O Hi5 entretanto estava a morrer. Já ninguém lhe ligava. E nós inclusivé. Todo o tempo que tinhamos livre era para nós, cara a cara. Até que surgiu uma separação forçada (?) pela vida e por tontices e medos de parte a parte. Um viva ao messenger e ao telemóvel, que passaram a ser os meios de comunicação quando havia motivos para comunicação. E agora lembro-me que nunca publiquei nada no teu hi5, nunca fiz um comentário a uma foto sequer. Sempre achei que, lá por ter sido o método que gerou conhecimento, não tinha que me expôr na tua página com palavras meigas, brutas ou normais. Nunca o fiz enquanto estivemos juntos, muito menos fazia sentido faze-lo depois de separados. Nos entretantos, voltamos ao convivio dos fins de semana, mas nem assim, uma palavra minha o teu perfil recebeu. Nunca fui de me gabar nas redes sociais, só para meter inveja ao mundo, sabes? Criei o blogue e gabava-me aqui. Até que em Janeiro, quando nada o fazia prever (o tal malfadado Janeiro), lançaste-me a bomba nas mãos, na alma e no coração. E o teu hi5 foi então invadido por merdices de outra pessoa. Nunca me meti, nunca as comentei, nunca te falei disso sequer. Ignorei (te) simplesmente. E respeitei-te, como sempre. Bendito blogue que me ajudou a ultrapassar tantas coisas. E veio o facebook, que me fez por cobro a um hi5 já morto. E veio Abril que te trouxe outra vez até mim. E em Dezembro de 2009, tornamo-nos amigos de FB. Tu convidaste, eu aceitei. Simpatica, mas sempre com a postura de "nunca intrometida". Mais uma vez, nem um comentário no mural ou a uma foto, nem um like sequer. Havia que me manter fiel aos meus principios e às minhas regras de não comunicar qualquer sentimento, vontade ou o que fosse por ali. Tu não te metias no meu apesar de o veres, eu não me metia no teu mesmo vendo o que às vezes via. O que é certo é que também nunca ligaste muito ao facebook, passava-te um pouco ao lado. O problema do FB é que, mesmo não se ligando, não se consegue controlar o que os outros lá escrevem. "O" problema. E de repente, bloqueaste-me. Assim do nada. Reclamei, pois claro. Riste-te e disseste que era uma experiência. Resolvi borrifar-me para isso, que o facebook só traz problemas. Até que um dia, me desbloqueias mas não te voltas a tornar meu amigo porque "depois há coisas que não podes ver e tal, ahahahaha, adoro quando ficas assim lixada, vê isto como um jogo". Também não te convidei.  Mas tu sabias que isso me ía moer. Olha que merda, se éramos amigos de tanta forma e de tantas cores, porque não poderíamos ser amigos de Fb?  Na minha cabeça, estava feito o filme "se não me queres como tua amiga é porque de facto há coisas que nao queres que eu veja, queres jogar? bora lá ver quem ganha então". Novo Alter ego a funcionar, convite feito, convite aceite. Ganhei. Foi o jogo pelo jogo. A culpa foi tua, não minha... eu só aceitei o desafio.

Quem quiser que me julgue... (tu não) #2

Através do tal "alter ego" do nome sem rosto do post anterior, tornei-me "amiga" de várias pessoas escolhidas sem grande critério e apenas por uma questão de credibilidade de perfil perante a tal terceira pessoa. Nunca tive qualquer tipo de contacto com essas 10 ou 20 pessoas. Eram só para fazer número, lá está. Mas no meio delas, havia uma que se destacava e que me fez ter vontade de a ter na minha lista verdadeira. E eu, que não sou nada de meter conversa, nem fazer convites de amizade a quem de nada sei, levada num instinto qualquer resolvi que talvez fosse boa ideia, pelo menos mal não traría ao Mundo, se metesse conversa. E assim foi. Eu meti conversa. Não o meu alter-ego, eu. O alter ego já tinha sido morto e enterrado alguns dias antes. Fui eu que me dei a conhecer, foi comigo que as conversas se prolongaram até às tantas, fui eu que me ri à gargalhada durante noites a fio, fui eu que delirei com aquilo. Eu, sem qualquer máscara, sem qualquer barreira, sem estar por trás de um rosto sem nome, nem a fazer-me passar por alguém. Fui eu que estive ali contigo. Só eu. O mesmo "eu" que se deu a conhecer a ti já sem um écran a separar-nos. E sem sequer pensar que aquele que estava ali a falar comigo podia não passar de uma simples fotografia de perfil. Eu acreditei em ti às primeiras linhas. Eu confiei desde o começo de tudo. E quis ganhar a tua confiança também. Alguns dias mais tarde, quando me perguntáste "mas como é que chegaste ao meu perfil se nem amigos em comum temos?" a minha resposta foi a mais sincera possível: fui dona de um alter ego. E expliquei-te as razões. Chamaste-me diabólica, com um sorriso nos lábios. Já lá vão quase 3 anos.

Quem quiser que me julgue... (tu não) #1

Eu sou aquela pessoa que em 10 anos de namoro nunca viu o telemóvel, nem o mail, nem os bolsos, nem nada do namorado.
Eu sou aquela pessoa que punha as mãos no fogo pelo namorado que tinha, achando-o incapaz de qualquer coisa que me fizesse mal.
Eu sou aquela pessoa que ao fim de 10 anos de namoro, quando se soube traída, quis apenas ver o rosto da pessoa em questão e o que dizia, tendo para isso usado formas menos licitas.
Eu sou aquela pessoa que assim descobriu que já era uma coisa que durava há alguns meses antes do fim.
Eu sou aquela pessoa que se indignou e chocou com algumas coisas que leu nas actualizações dessa pessoa.
Eu sou aquela pessoa que tinha nos contactos do seu telémovel o número da dita e nunca sequer lhe passou pela cabeça tirar satisfações ou o que fosse dessa pessoa. 
Eu sou aquela pessoa que, depois de saber o que me interessava, perdeu o interesse total em continuar a saber sobre a vida virtual dessa pessoa.
Eu sou aquela pessoa a quem o namorado nunca foi capaz de admitir que o fim do namoro tinha também (mas não só atenção) intervenção de terceiros.
Eu sou aquela pessoa que veio a descobrir por acaso 2 anos depois do fim, no meio de um concerto no Alive!, que afinal aquela não tinha sido a primeira traição e fingiu que já sabia.
Eu sou aquela pessoa que nunca confrontou a sério o ex-namorado com nada disto. Por medo? Não. Por indiferença. Simplesmente não me interessava. A escolha já estava feita. E o confronto apenas resultaria numa negação contínua dele. O "negar até morrer" é um lema presente em todos os homens.

Se é bonito fazer-me passar por outro ser qualquer que nem rosto tinha sequer? Não, não é.
Se magoei alguém com este gesto? Nunca faría tal coisa com o intuito de magoar alguém. Apenas me magoei a mim, que sofri em silêncio. Sofri, mas mesmo assim fiquei mais leve com a descoberta. E se algum dia tiver que contar isto ao meu ex., contarei... mas sem um pingo de vergonha.

Peço desculpa, mas hoje o dia vai ser de posts longos.

Ignorem-me, comentem, digam de vossa justiça, façam o que quiserem. Mas eu sempre disse que este espaço era o meu diário. E nos diários escrevem-se coisas que fazem parte de nós. Desculpem.

O problema não sou eu.

É as pessoas acharem que podem dizer tudo sem ouvirem sequer o que as outras têm a dizer. É as pessoas pensarem que podem fazer dos outros parvos a toda a hora. É as pessoas criticarem as outras com base num passado, aquele que até os juntou, sem verem o que fazem no presente. É as pessoas julgarem e acusarem os outros só porque assim parece que ficam mais leves. É as pessoas não se olharem ao espelho e verem naquilo que se tornaram. É as pessoas acreditarem que coicidências não existem, que o Mundo é enorme, que tudo se pode esconder. É as pessoas desvalorizarem a inteligência das outras. É as pessoas não saberem que nem todos nos regemos pela mesma batuta de comportamentos. É as pessoas não perceberem que o melhor jogo é aquele que se joga limpo. É as pessoas viverem a pensar que ninguém joga limpo. É as pessoas esconderem-se por trás de argumentos tristes e falsos e de palavras conjugadas ao sabor de uma raiva que é delas mesmas. É as pessoas acharem que todas as outras são iguais a elas. É as pessoas não terem tomates para admitir o que fazem e o que não fazem. É as pessoas acharem que são o centro da vida das outras e que tudo gira à sua volta. É as pessoas pensarem que não há fumo sem fogo, nem duas sem três. É as pessoas acreditarem que estão no direito de serem sempre donas da razão. É as pessoas darem a volta ao prego, tentado assim pôr-se a salvo, nem que para isso tenham que espetar facas nas costas de quem nunca lhes fez nem faría mal. É as pessoas partirem de pressupostos errados para tomarem decisões também elas erradas. É as pessoas serem estúpidas, mas tão estupidamente estúpidas, ao ponto de maltratarem e magoarem quem mais bem lhes quer. O problema não sou eu. És tu.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Só me está a puxar a ideia para avarias...

... de todas as espécies. Expira, inspira e mantém-te sossegada e quieta alma de Deus! É para teu bem., que assim ganhas mais do que perdes. Aiiiiiii...

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Janeiro.

Tenho uma malapata com o Janeiro, tenho. Tudo me parece muito mais negro, muito mais complicado, o copo está sempre mais vazio e as ondinhas de meio metro parecem tsunamis. É como se andasse com uma bomba relógio dentro de mim à espera que alguém prima o botão. 
E sim, está tudo bem. Por agora. Até agora. Mas o Janeiro acorda-me os medos e cabe-me a mim lidar com eles até os adormecer de novo.

Das músicas e assim...

Qual o prazo de validade de uma música? Quando é que um hit de Verão começa a ficar ultrapassado? Quando é que se passa de um "que música é esta?" para um "já não posso com esta música!"?
Neste momento torna-se urgente acelerar e alargar a todas as pessoas normais o processo de enjoo em relação à pegadinha do Michel Teló. Já ouvimos, já dançamos, já nos rimos, já cantarolamos... agora chega, que também já enjoamos. Alguns pelo menos. Outros pensam seriamente em gastar 30 euros no bilhete do concerto.  Sério, as pessoas assustam-me. 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

...

De há uns tempos para cá, são mais as coisas que deixo por dizer do que por fazer. E ainda não sei se isso é bom, porque a longo prazo não sei onde isso me poderá levar.

Ora vamos lá a ver uma coisa...

Se o nosso peixe é o melhor do Mundo, repito o melhor, porque razão a nossa pesca é tão maltratada?  Porque é que não aproveitamos esse facto e conquistamos o Mundo outra vez? Temos que fazer valer aquilo que temos. Temos mar, temos costa, temos peixe, temos praia. Vamos usar isso da melhor forma. É assim tão complicado?

Duck Face, o tutorial...

Rapariga, tens a certeza que não sofres de nenhuma perturbação mental não reconhecida à nascença?
Pena, é sentimento que me assiste neste momento.


adenda: sendo um vídeo a gozar com quem faz estas figuras, no meu entender, não está bem feito. e continua a dar-me pena que a juventude perca tempo com estas merdas. vão estudar pah. (e mantenho o que digo acima acerca da menina)


Há dias em que nada nos cai bem.

Para ganhar energia bebi um café duplo. Fiquei mal disposta. Voltei a sentar-me no sofá.

Tinha coisas mais interessantes para escrever, mas não resisti...


ou como há comentadores com uma grande pancada...


Planos para a insónia instalada...

  1. Não pensar, não procurar, não alimentar dramas de origem duvidosa
  2. Grey's Anatomy, PLLiars
  3. Tostas com fiambre e sumol de laranja

Já Fernando Pessoa dizia no seu livro do Desassossego...

"Nenhum problema tem solução. Nenhum de nós desata o nó górdio; todos nós ou desistimos ou o cortamos. Resolvemos bruscamente, com o sentimento, os problemas da inteligência, e fazemo-lo ou por cansaço de pensar, ou por timidez de tirar conclusões, ou pela necessidade absurda de encontrar um apoio, ou pelo impulso gregário de regressar aos outros e à vida.

Como nunca podemos conhecer todos os elementos de uma questão, nunca a podemos resolver.
Para atingir a verdade faltam-nos dados que bastem, e processos intelectuais que esgotem a interpretação desses dados."

sábado, 7 de janeiro de 2012

Já cá faltava mais um belo programa...

Já não bastava uma a falar com os mortos, agora também há outra a desenha-los. Antes a casa dos segredos. 100 vezes.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Diz que é sinal de prenda a caminho.

Vestir roupa do avesso, sem querer obviamente.
Venha de lá essa prenda então.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Ontem, por esta hora, estava bem melhor...

... in all kind of way.

Agora 'tou desgraçada. Ires-te embora sempre me deixou doente, não é preciso é ser na verdadeira acepção da palavra.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Sou muito benfiquista e coiso e tal, e...

... lamento o que está a acontecer. Mas espero que o novo internamento do Eusébio não seja motivo para o circo visto nas semanas passadas. Até porque desta vez não é Natal, não há bacalhau na ementa e etc. Sério.  Poupem o homem e poupem-nos a nós.

Tentei... falhei.

Não foi culpa minha. Tentei mesmo ir levar a vacina. Mas as senhoras acharam que era melhor não, que eu estava a ficar constipada e tal, que depois pode dar febre e ainda remataram com um "dado o atraso, mais dia menos dia não lhe vai fazer diferença nenhuma". É isso. Agora espero não me desiquibrar em cima de um monte de ferro ferrujento ou assim. Sim, que isto nunca se sabe o que nos aparece à frente na rua quando andamos distraídos a olhar para o céu.

You're so 2000 and late...

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Afinal tenho uma resolução de ano novo...

Ir já amanhã levar uma vacina (muitooo) atrasada não se vá dar o caso do boletim de vacinas ganhar perninhas outra vez e esconder-se em sitio incerto por mais uns tempos valentes. Paga-se?

Hoje devo ter mel...

... é só gente abelhuda de volta de mim.

Tenho o meu LCD lindo de volta a tempo de ver o Benfica...

... tenho menos 200 euros na conta.

Fod#-se, eu sabia que devia ter ido para um curso universitário qualquer a ver com electrónica. 10 arranjos simples e tinha o mês feito. Mas estas mãos que nem para o ponto cruz ou enfiar missangas em fios de nylon têm jeito... raios as partam. (salvo seja Universo, salvo seja, que não me dá jeito nenhum pagar as taxas moderadoras do hospital e andar cheia de gesso até aos cotovelos)

Um helicóptero portanto...(ou de como não há de todo pachorra para gente parva e metida à besta)

No facebook, que me faz questão de dizer os aniversários dos amigos e afins, eu, como pessoa educada que sou, escrevi no mural de um rapaz: "parabéns, beijinho".
Responde ele por mensagem, como ser que não se manca nem à primeira nem à segunda: "tás mesmo gira e boa babe ;)"

Nem um obrigado, nem nada. Gosto de entradas a pés juntos, mas nem todos têm arte para as fazer e daí tirar algum sucesso. Não é à toa que está na lista dos bloqueados no chat. E sei que já escrevi alguma coisa sobre esta personagem mas nem merece que vá à procura do link. E pensar que uma amiga deixou de falar comigo por causa dele... tristeza.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Ainda bem que não fiz lista escrita com as resoluções de ano novo...

... É que de certeza que já estava em incumprimento.

Estou tão farta de ouvir falar do drama da crise e dos aumentos...

... que dei por mim a ver o jogo do sporting. Pode ser que assim me dê o sono e durma até amanhã.

Digo apenas um sincero "não havia necessidade".

A irmã do Ronaldo posou em lingerie. Não sei o que pensar sobre isto.

domingo, 1 de janeiro de 2012

1/1/2012

Banho de imersão, pijama novo, cueca azul (eu avisei que não ía facilitar), sofá e tv o dia todo, canja e gelado, um telefonema que ficou a 1/3 do que é costume mas que mesmo assim me fez sorrir. Amanhã também é dia, vamos lá ver então o 2012, o filme.