Inconsciente quem? Eu? *

Anda aqui uma luta entre o id e o superego. O ego, o tal dotado da consciência, está impávido mas pouco sereno, sem saber a quem dar razão.

E inquieta-me não saber o que fazer. Eu dever não devo. Mas querer quero tanto. E será que não devo mesmo? Porque é que não devo? Eu não devia era querer. Isso sim, facilitava muito.

*Freud explica, pelo menos em teoria.

Estados d'alma...

e hoje deixei de tentar erguer os planos de sempre

aqueles que são pra outro amanhã que há-de ser diferente

não quero levar o que dei talvez nem sequer o que é meu

é que hoje parece bastar um pouco de céu

um pouco de céu *

* e hoje foste um pouco de céu. Obrigada.

  

Odeio que me digam que mereço mais.

Ok. Mereço muito. É claro que mereço muito ser feliz. Mas sou eu que defino "o quem", "o quando" e "o que" me faz feliz. Eu e mais ninguém. Eu é que sei da minha vida.
E por saber tanto sobre o que a minha vida já foi e gostar tanto de mim própria é que sei que quantidade não é qualidade e que não há coisa pior do que ter uma pessoa todos os dias presente em casa e mesmo assim sentir-me sozinha. É isso que me faz acreditar que mais vale pouco que um muito que no fundo se resume a nada. É isso que hoje me faz valorizar verdadeiramente todos os minutos em que sou feliz. É isso que me faz não perder minuto algum com quem não merece. E é isso que me faz acreditar que para ser feliz um minuto que seja tudo vale a pena.

Se quero mais da vida do que umas horas de felicidade? Pois claro que sim. E se e quando chegar esse "mais" vou saber recebê-lo de braços abertos. Até lá, deixem-me ser feliz com o que me faz feliz agora. Um minuto, uma hora, um dia... tanto faz. O que importa é ser feliz em algum instante. Odeio que me digam que mereço mais, até porque aquilo que me vão dando é tão maior do que alguma vez me deram. Odeio que me digas que mereço mais... odeio que te vás embora por achares que não me dás o suficiente. Logo a mim... que sou tão feliz contigo. :)

Definitivamente, não há...

Nem eu. Nem tu.

Coisas que não me devem escrever...

... "precisamos de falar".

Principalmente depois de 2 chamadas não atendidas. É coisa para me fazer engolir 7 valdispert de uma só vez. Ou dar-lhe forte e feio no Martini Rosso que para ali anda. Ou as duas coisas vá.

O que fazer quando as saudades chegam?

Enroscar no sofá. Fechar os olhos. Recordar os momentos. Sentir o cheiro e o sabor... que nunca se desvanecem. E sorrir...

(só ainda não descobri o que fazer com o medo.)

Os acessórios que faltavam para ser a máscara ideal...

Peças de xadrez e gola de tule. E com isto já tinha 2 máscaras para o mesmo fato. Um dia de tabuleiro, outro dia de arlequim. O resto do padrão estava lá... all over her. Em preto e uma espécie de dourado/mostarda/cor de burro quem nem se atreve a fugir. "Mas ela foi mascarada??", perguntam vocês almas-que-mesmo-sem-visualizarem-o-traje-e-só-de-lerem-já-estão-atónitas. Não, mas se fosse assim para Torres Vedras em dia de Carnaval todos íam pensar que sim!  (os meus olhos estão a dar sinais de cansaço a cada dia que passa, é muito choque visual junto... não sei se me aguento. e quem sabe o que será amanhã.)