segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Dos Óscares...

É portuguesa e diz que falhou os Oscares por ter sido sequestrada. Ora eu não sei quem é. Nunca ouvi falar. Não foi notícia da TVI, portanto calculo que a maior parte do país também não a conheça. Mas acontecer-lhe isto logo neste fim de semana... é azar. Muito azar. Mas quem sou eu para dizer que não foi assim como ela diz ou afirmar que a senhora tem muita imaginação. Não sou ninguém, por isso... só deixo no ar.
se o link de cima não vos bastar, aqui há mais.

Sempre fui boa com previsões...*

Ainda há domingos bons. Hoje foi sem dúvida um deles. Sol, praia, amigos, vitória difícil... e, inesperadamente, ele. Para ser perfeito faltou pouco. 
*E eu não disse que ía chegar ao fim do dia cansada?


Não há melhor exercicio que este.
Para o corpo e para a alma. 

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Dia inteiramente dedicado à práctica desportiva...

11h00: ver surfar [de rabo alapado na areia a apanhar sol]
18h00: ver jogar [de rabo alapado no estádio da Luz]

E mesmo assim acredito que acabe o dia cansada. Acho que até já estou.

127 Hours...

Por tudo o que o filme representa, gostava muito que o 127 Horas fosse a surpresa da noite.  E o James Franco também. Por todas as razões aqui tão bem escritas pela Luna.  E por ser giro que se farta.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Do jogo...

Gosto do jogo pelo jogo. De entradas a pés juntos que não magoam. De jogadas de contra ataque. De remates de fora da área. De jogar o jogo a toda a largura do campo. Gosto do jogo corrido, sem tempo perdido em ronhas e fitas fingidas. De jogadas ao primeiro passe, o tal em que mais parece que a bola queima nos pés. Gosto de golos marcados com arte e engenho, depois de fintas e dribles aos adversários. Gosto quando se trata o adversário com respeito. Não gosto que se dê o jogo por ganho quando ainda se está no início da segunda parte. Não gosto de avançados que, apesar da sua mobilidade, acham que lhes basta ficarem "à mama", tipo estátuas no meio campo adversário, à espera que a bola lhe caía aos pés para marcarem golo. Até porque quando jogam "contra" uma grande equipa, que tenha uma defesa bem estruturada e rápida, as probabilidades de ficarem em fora de jogo são bem maiores.

Infelizmente ainda são precisos dois para jogar um bom jogo. E se eu quiser estruturo tão bem a minha defesa que te meto fora do jogo num instantinho. Ou isso, ou um cartão vermelho. A derrota por falta de comparência tenho para mim que já ninguém ta tira.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O que estavas tu a fazer à exactamente 21 anos atrás?

Eu estava a escrever isto. Uma paixonite aguda. Uma tragédia grega. Uma verdadeira pérola.

(...) de um rapaz como gosto dele. Ontem, quando ele estava a jogar ao amanda com os rapazes da minha turma, eu não parava de olhar para ele e ele também olhava para mim de vez em quando, ou melhor, quase sempre. A Iva e a Carla disseram que uma das A., ou eu ou a A.B., tinha que sair e pensam que quem sai é a A.B.. O Quim já me viu chorar por ele. Ainda ontem. Depois de ele se despedir, eu chorei porque ele está em risco de chumbar por faltas. O M. disse que o Quim tinha dito para eu não chorar mais e que depois do Carnaval, no 1º dia de aulas, ele queria falar comigo. Fiquei curiosa. Eu adoro-o.
Ass: A. 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Do dia de hoje...

É dia de jogo grande. Gosto. Se ganhar é sempre uma maravilha, golear sería fantástico.
E na memória ainda trago os 3-6. (não, dos 7-1 não me recordo. era pequenita, mas sei que mesmo assim o Benfica foi campeão)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Do talento...

Estava a evitar tecer comentários. Mas a Miss Agata arrasou comigo. A peruca principalmente.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Olho para mim e não me reconheço.

Preciso do sol. Do que nasce para todos e do meu.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Em que estou a pensar?

Das ofertas de emprego... que me fazem hiperventilar.

SALES & MARKETING ASSISTANT (m/f)

Descrição da Empresa:
Empresa multinacional de prestígio na área de dispositivos médicos.
Descrição da Função:
- Executar tarefas de apoio ao departamento aos Especialistas de Produto;
- Marketing e Business Unit Director;
- Suporte a actividades Compliance;
- Organização viagens/hotéis;
- Produção de eventos científicos;
- Controlo de custos de projectos;
- Produção de material comunicacional (papel, internet, etc);
- Atendimento/encaminhamento de chamadas telefónicas;
- Recebimento/encaminhamento de fax;
- Recebimento /registo/ encaminhamento de correspondência;
- Preparação de reuniões;
- Traduções;
- Arquivo;
- Controlo limpeza/manutenção do escritório.
Perfil do Candidato:
- Licenciatura em secretariado ou equivalente;
- Formação com ferramentas informáticas em ambiente Windows (Word, Excel, PowerPoint, Access, Outlook) incluindo ferramentas de design gráfico;

Ora bem, analisando isto tudo, e NÃO subestimando ninguém, há pelo menos 4 tarefas da função para as quais uma licenciatura em secretariado pouco ou nada tem a contribuir. Controlo de custos de projectos? Marketing e Business Unit Director? Sales and marketing assistant com uma licenciatura em secretariado? Sim, está bem abelha, viva a polivalência, a diminuição de custos e etc... mas e o pessoal de Gestão faz o quê? Se calhar uma licenciatura em Gestão é similar a uma em Secretariado  e eu é que estou a ver isto com olhos errados. Depois queixam-se que as empresas estão muito mal e que assim e assado. Pelos vistos começa logo pelo recrutamento.  

E no não dito, está tudo mais que dito...*

Nunca a frase "areia demais para a tua camioneta" me fez tanto sentido. É acrescentar um "sou" logo ao início e fica perfeita.

* dizem os Clã que "há palavras que custam a sair". A ti, pelos vistos, estão a  custar todas. Logo a ti, que nem és nada preso de língua. Não percebo. Não te percebo.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Do desportivismo...

Sou benfiquista, mas fico contente quando as equipas portuguesas fazem boa figura nas competições internacionais. E pasme-se: até consigo ficar mais "contentinha" pelo Porto do que pelo Sporting.

Bonito, bonito foi ter ido à Luz ver o Benfica, e como cheguei 25 minutos atrasada, só me apercebi que o Benfica estava à perder já passava 10 minutos da segunda parte. Claro que pensei que o placard é que estava enganado. Tive de mandar sms a perguntar "estamos a perder?" e levei com uma resposta que foi do mais esclarecedor "mas tu não estás no estádio?, 'tás toda queimada". Para uma pergunta parva...
E é engraçado como me faz confusão ir ao cinema sozinha mas à bola não. Já aconteceu várias vezes e nunca me senti sozinha naquele estádio. É certo que umas vezes tenho mais sorte com os vizinhos do lado do que outras. Hoje tenho a certeza que tinha ficado melhor se me tivesse sentado duas filas acima. Giros giros que eram os meninos da fila H.

Da geração que aí vem...

Por T., 5 anos, coisa mai linda da sua tia (eu claro!):

"Mamã, estive a pensar e quando for grande não me vou casar. Não há nenhuma menina de quem eu goste. O melhor é arranjar uma empregada. Quando a empregada for de férias vou comer ao restaurante, o que é que tu achas?"

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Parabéns B.

Hoje é o teu dia. O ano passado achei por bem deixar-te apenas uma sms no telemóvel. Só eu sei o que me custou não falar contigo. Só eu sei as lágrimas que me caíram ao mesmo tempo que as frases se compunham na mensagem. E só eu sei o que sorri ao ver a tua resposta.
Hoje, 365 dias depois passados entre saudades, lágrimas, sorrisos, conversas nunca banais, gargalhadas, pele na pele, falsos adeus, olhos nos olhos, conversas frontais, beijos divinais e noites fantásticas, continuo a pensar da mesma forma: és a minha pessoa favorita. és a minha pessoa.
E hoje gostava de te poder abraçar e dizer-te ao ouvido "parabéns miúdo, és lindo... e é tão bom ver-te crescer".  [e talvez, no meio do abraço, te apalpasse o rabo... só assim naquela de não se tornar num momento demasiado lamechas. e talvez também te dissesse "gosto de ti, desde o primeiro dia em que te vi].

Bem, na impossiblidade do abraço, ligo-te... e logo se vê que discurso me sai...  

E quando chove e faz sol...

... dou por mim a olhar em todas as direcções à procura do arco-íris. Só para poder pedir um desejo. Romantismo, fé, superstição, idiotice? Talvez. Mas há dias em que nos temos de agarrar a tudo para podermos continuar a acreditar em qualquer coisa.
E enquanto não desatar a enfiar pulseiras de São Salvador da Bahia no braço e a dar nós com força como se não houvesse amanhã... é sinal que está tudo bem.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

É um sinal que a vida vai mal quando...*

... se vai de propósito ver o mar a pensar que sería relaxante e libertador e eis senão quando, onda vai e onda vem, de repente a ansiedade toma conta de mim de uma forma aflitiva e resolve deixar as suas marcas sob a forma de um tendão preso no pescoço que me impossibilita uma condução dita segura.
Tive quase de me guiar pelos meus instintos para regressar ao lar.
O irónico disto é que 2 minutos antes da "prisão do tendão" tinha decidido que ía passar a guiar-me pela voz da razão e não pelos sextos sentidos da intuição. Ele há coisas do caraças. São sinais...

*nem o mar nos sossega a alma.

Regresso à (a)normalidade...*



Algumas. Outras são mais tansas que um cepo. E obviamente que estou inserida no "algumas".

*se é que alguma vez se saíu desse registo.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

The V. Day...(6)

E como isto estava a ficar muito lamechas, apesar de já o ter dito aqui pela mesma altura no ano passado, cá vai... para os mais esquecidos. Ainda vou a tempo de talvez vos salvar o dia. Não, não me agradeçam.

you wishhhhh! ;)

The V. Day... (5)

Tranquila. Vivendo, aproveitando e sorrindo perante o que a vida me dá.

You've got to be the only one who knows just who I am
... and You make it real for me




The V. Day... (4)


Hoje o café estava preenchido com alguns casalinhos. Uma flor aqui, outra ali para compôr o cenário.
Vamos dizer que eram 5 casais para facilitar as contas. Desses 5, 1 devia ser recente porque ainda tinham um brilho especial que os distinguia dos outros. E falavam e riam muito. E eram teenagers, vá.
Dos outros 4, 3 tentavam manter conversas enquanto liam jornais e revistas ou mexiam nos telemóveis, alheios um ao outro, demasiado centrados numa vida real que não faz pausa para café. 
O casal que falta parecia que nem sequer se conhecia, que partilhava mesa porque havia falta de espaço. Há silêncios bons, há silêncios partilhados que dizem mais que palavras. Não era esse o caso ali. Ali só havia vazio. O vazio que dói e mói. A rotina talvez tenha culpa. A vida também. Mas acima de tudo os culpados serão sempre eles. Os 2. Porque se deixaram chegar até este ponto. O tal ponto para o qual talvez os outros 3 caminhem se não fizerem nada para contrariar isso.  
E, pode parecer egoísmo puro, mas saí de lá contente. Olhei e analisei aqueles 4 casais e fiquei contente. Porque, na minha vida, mesmo não havendo um "nós" há um "isto que temos". E este "isto que temos", que não é muito nem é pouco é apenas aquilo que é, é tão melhor do que aquilo que eles têm. É tão mais saúdavel, tão mais vivido e tão mais bonito. Mesmo que eles digam "nós" e nós não.


The V. Day... (3)

De como as coisas são... [e é isto. tão isto.]

The V. Day...(2)

De como as coisas já foram...

No 8º ano recebi o meu primeiro presente de São Valentim. Um peluche, claro. Vindo de quem só me quis depois de eu dizer que já não gostava dele.
No 10º ano, namorava há 2 dias com o H. quando se deu o dia 14. Um rapaz lindo, super querido, super meiguinho, super boa pessoa. Deu-me um peluche. Deixou-me atrapalhada. Acabei com ele uns 15 dias depois. Talvez porque ele fosse super em tudo. Talvez porque já nessa altura tinha queda para os "bad boys". Talvez porque ele era loiro de olhos azuis. Talvez porque nessa altura já eram os morenos de olhos castanhos que mexiam comigo. Ou talvez so porque não gostava dele. Adiante.
Depois fui para a faculdade. Não tenho memórias deste dia. Ter até tenho, mas não conto. Não houve presentes envolvidos. Houve coisas melhores, entre amigos e amigas. Gargalhadas, de certeza.
No meio da faculdade, comecei a namorar. Um namoro a sério. E em 10 anos de namoro, com 9 dias de São Valentim incluídos, recordo algumas coisas. Os jantares a dois no meio de centenas de casais, onde mais se ouvia a conversa dos outros do que se conversava. As trocas de presentes nos primeiros anos. A decisão de não se trocar mais presentes. Os jantares em grupo com amigos. E recordo principalmente a comemoração com uma ida ao Estádio da Luz, num Domingo dia 15/02/04, onde se jogou o Benfica-Porto. Marcou o Simão e acabou empatado.

[nota para os mais distraídos ou que só agora chegaram aqui: o namoro longo acabou em 2008]

The V. Day... (1)

De como as coisas são...

Coisas da vida.

A ver os "casos da vida" na tvi e a chorar baba e ranho. Podia-me dar para pior. O desemprego é fodido. Só quem passa por ele é que sabe.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Só para que conste... *

Amanhã a programação deste estaminé será sobre o dia de São Valentim. E pode variar entre o "ohhhh, so sweet" e o "ohhhh, fuck this shit".

*ou também lhe podería ter chamado "da bipolaridade que vive em mim".

Do talento... again.

Conceição... qual será o teu? [o jornalismo, talvez. o humor não é certamente.]

Do talento...

Equilibrar uma vara com o nariz enquanto se toca guitarra. Bonito. É disto que o país precisa.

Adenda: acho que escrevi este post cedo demais. está-se a ver que os talentos hoje são inesgotáveis.  (ironia à parte, o miúdo de 6 anos era um fofo e tinha queda para a dança!)

Blue Valentine...

Foi o filme de ontem. Ainda bem que o vi sozinha. É a vida real contada numa tela de cinema. É a vida real de tantas pessoas. Também já foi a minha. 

Estados d'alma...


In your tears... and in your blood
In your fire... and in your flood
I hear you laugh... I heard you sing
I wouldn't change a single thing
For you I'd wait... 'Til kingdom come
Until my days... my days are done

sábado, 12 de fevereiro de 2011

É assim que eu gosto de acordar...

... feliz, com o cheiro dele na minha pele.

Um mês sem nos vermos com a cabeça a mil à hora e depois parecia que nem três dias tinham passado. Olha-lo nos olhos, contar-lhe coisas, ouvi-lo, sentir os braços dele à minha volta, saborear cada beijo e cada toque, rir, rir muito... é isto que dá gosto à minha vida. 
Não sei o que vai acontecer no futuro, não sei por quanto mais tempo vamos ficar assim neste 8/80... mas não foi à toa que lhe disse que ele era o HdMV.
Gosto de ti. Gosto tanto de ti. E é muito bom ter-te na minha vida.
  

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Das oficinas e assim...

Vou à oficina com o meu melhor ar pedir para me darem um bocadinho de tinta da cor do meu carro. Ou vá, que me pintem o risco que alguma besta resolveu fazer na viatura, porque já se sabe que não tenho jeito para pinturas e trabalhos de precisão. Bem, pelo sim pelo não, vou de saia. Pode ser que resulte. Uma saia e uns olhos de carneiro mal morto são capazes de ter o efeito que se quer. Ou não.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Qualquer dia dá-me uma coisinha má...

Serei a única pessoa que se assusta quando uma senhora pergunta em alto e bom som: "Quem inventou o iPhone?"




É triste.

A morte e os impostos. 

Estados d'alma...

[há quase um mês que não te vejo. há quase um mês que tento amadurecer ideias. há quase um mês que penso em deixar-te ir. há quase um mês que desisto da ideia anterior. há quase um mês que tenho saudades tuas e minhas também]

I choose to hide
But I look for you all the time
I choose to run
But I'm begging for you to come
I wanna break
But I know that you can take
I stay a while
To be sure that you're by my side
 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Definição de preguiça...

... estar à meia hora com sede e a desejar arduamente uma garrafa de água das pedras limão e não levantar o rabo do sofá para tratar disso.
Dificuldades de quem vive sozinha e saudades de dizer em alto e bom som "mãeeeeeeeee, dá-me água que senão vou desta para melhor, ai ai que estou tão mal que nem chego à cozinha, mãeeee, pai... alguém que me acuda". Se bem que, apesar desta veia dramática, às vezes era ignorada ou brindada com um "eu também tenho sede, ora vai lá tu que eu também bebo."

Da televisão...

A. está a ver o programa do Malato e está com os nervos à flor da pele com a falta de conhecimento e cultura geral daquelas pessoas que se sentam na cadeira. Comichões, são comichões...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Do coração...

Há o coração de pedra, o coração mole, o coração partido, o coração de ouro, o coração ao pé da boca, o coração que cai aos pés, o coração de melão, o coração apertado, o coração de leão, o coração maravilhoso, o coração apaixonado, o coração de manteiga.

Desconfio que os tenho todos a bater dentro do peito. Um para cada ocasião. O pior é quando falam todos ao mesmo tempo e se atropelam uns aos outros... e aí surge uma sinfonia descoordenada de batimentos dificil de compreender.

E depois não querem que se use frequentemente a frase "são todos iguais"...*

Quando é que os homens percebem que não é com o discurso "sabes... a minha relação vai mal" que ganham o que quer que seja? Principalmente depois de ouvirem um não e principalmente quando as caras metade dizem outra coisa...
Se estão mal nas vossas relações, das duas uma: ou terminam-nas ou fazem alguma coisa para as mudar. Agora não contem é com terceiras pessoas para vos animar ou incentivar. Até podem contar, isso já é uma decisão vossa... não contam é comigo.

Por isso, universo... poupa-me a estas situações, sim? É que para filme já me basta o meu.

*calma, que estou a generalizar. ou não.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Desabafo...

Às vezes podia mesmo ser uma cabra insensível, despreocupada e desmiolada. Daquelas cabras para quem só existe a palavra "sim". Que só olham ao momento. Que ouvem um "queres?" e dizem "porque não?". Que não se preocupam se vão ferir, magoar ou atingir alguém. Que não olham a amizades. Que vivem em função do seu umbigo e da sua satisfação.
Mas felizmente dou muito valor ao poder deitar-me com a minha consciência sossegada.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Do talento...

Ía comentar o sr de 88 anos cujo talento era desfilar vestido de mulher.
Mas não vale a pena.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

É isto.*

* e mais isto: out of my way bitch, I'm fabulous.

...

Depois de um "precisamos de falar" chega sempre um "então fala, diz o que tens aí preso na garganta". E desta vez chegou rápido.
E já devias saber que eu sigo sempre as minhas intuições e não o que as pessoas me dizem. O problema é quando as minhas intuições se dispersam entre o que me dizem, o que eu vejo, o que eu sinto e o que tu me dizes.

[nada melhor para uma cabeça baralhada que uma noite de copos. e se no fim da noite, ao deitar, pensar em ti... é porque está tudo bem. pelo menos até ao acordar seguinte]

Coisas minhas...

Em certas alturas, ler ou ouvir um "precisamos de falar" causa-me vários efeitos: ansiedade, nervoseira, medo, taquicardias, arritmias, mil pensamentos em fracções de segundos. 
Hoje fui eu que o escrevi. Não sei que efeito criei no destinatário, mas sei que em mim os efeitos são exactamente os mesmos. E se fui eu que o escrevi não devia estar a sentir nada disto. E por aqui se vê logo a minha falta de convicção no que tenho para dizer. Se calhar porque não o quero dizer. E o "não quero, mas acho que tenho de... porque vai ser melhor assim" nunca foi coisa fácil para mim. Até porque não sei se vai ser melhor. E para pior nunca se deve mudar.

E quando me surge do outro lado, em pouco mais de 2 minutos, uma resposta que denota uma certa preocupação... então aí é que isto ainda se baralha mais.

Love and Other Drugs...

Mais uma noite de cinema, desta vez em modo caseiro. Gostei. Gosto de filmes com casais bonitos que arriscam viver finais felizes.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Long time no see...

Se a minha casa falasse diría que tem saudades de ter por cá. Já o meu sofá dizia-te que lhe estás a fazer falta. E a minha cama possivelmente apenas ía sorrir por te ver. Como não falam e eu não sou intermediária de ninguém... parece-me que vais ficar sem saber disto. sim, também me remeti ao silêncio. tal como tu...

Parece que os meus desejos são ordens...

... pelo menos para alguns.
Eu pedi e o Jared vai fazer-me a vontade. Um querido, um doce. Dia 8, no Alive11!

Black Swan...

"The only person standing in your way is you."

Nomeações mais do que justas. Filme perfeito. Interpretação maravilhosa. Absolutamente arrebatador. E perturbador.

...

Ohhhh, até tenho pena de o Karma se ter antecipado. É a tal coisa, não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti. Não é fácil, pois não? Posto isto, não estou contente que eu não sou de vibrar com os desaires dos outros, mas vou cinemar e talvez até coma uma pipoquinha. se bem que o Black Swan não vai ser o mesmo sem o teu braço perfeitamente encaixado no meu corpo... mas eu aguento.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Sou mais pelas coisas salgadas do que pelas doces.

Na cozinha e em tudo na vida. Sempre fui. E duvido que deixe de o ser. Ora isto diz muito de mim e do estado da minha vida que, vistas bem as coisas, anda insonsa como há muito não andava.
Mas muito mel, muito doce sempre me deixou de pé atrás. É isso e rapazes com ar de anjos que não partem pratos e que se vai a ver não é so o ar e são mesmo assim. Boring.
Enfim, coisas da vida.

O estado do Mundo...

Egipto, Iémen, Jordânia, Argélia, Tunisia. Quem mais se seguirá? Que Mundo é este?

Won't you help to sing,
These songs of freedom?

Só para lembrar...

... que tenho os meus fatos lindos no roupeiro à espera de saírem dos saquinhos protectores da lavandaria. São muito giros, ficam-me bem. Mas preciso de lhes dar uso rapidamente antes que me fiquem largos. Sim, estou outra vez a falar da cena do emprego e da falta dele e tal. [é que sempre que eu falo nisto aqui, o meu telemóvel costuma tocar e eu preciso mesmo que a Sonae me volte a ligar.]

Das fardas ou da minha relação com figuras da autoridade (porque não tenho titulo nenhum de jeito para dar a isto*)

[*E por isto entenda-se: coisas que não interessam ao menino Jesus quanto mais a vocês, mas enfim.]

Acordei com a policia a tocar-me à porta. Dado que não tenho fetiches com fardas e apesar de me saber inocente em tudo, dá-me logo para as taquicardias [sim, quando apanho operações stop, mesmo sem nada a temer, também fico assim. é os papéis que nunca estão onde devem, é o soprar no balão, é as piadinhas tolas que costumo ouvir, é tudo]. E é claro que os pensamentos se sucederam a uma velocidade vertiginosa: e agora? abrou ou não abro? será um polícia verdadeiro? é capaz. pior, são dois. está mais um dentro do carro. medo, que raio terei eu feito? opá, eu sempre tive a ideia tonta que andar num carro da polícia com a sirene em alto e bom som talvez tivesse a sua graça. be carefull what you wish for. medo, mas que raio terei eu feito? se for uma multa estou lixada. mas as multas vêm pelo correio. multa não deve ser. também não vi nada digno de um testemunho na esquadra. ai a merdinha. vou abrir. coragem. se tiver q ir com eles, vou de pijama? no way. seja o que fôr, 8 da manhã não são horas para se tocar à porta de ninguém. será que aconteceu alguma coisa a alguém e eles vêm comunicar pessoalmente, como nos filmes? ai ai ai. é abrir a porta, que remédio. ele está impaciente. seja o que Deus quiser e que Deus esteja do meu lado e não me ponha multas à frente ou inibições de conduzir ou o caraças. É agora, respira fundo, damn que o rapaz até tem boa pinta. Força. "Bom dia. Bom dia, pedimos desculpa pelo incomódo, mas vimos notifica-la para comparecer em tribunal, [ai ai, já foste A., já foste], preciso da sua assinatura aqui. Ok, tem uma caneta? Aqui tem. Desculpe, mas afinal não vou assinar isto. Não, porquê? Está a recusar-se? Não, não é para mim. Como diz? Não me chamo assim, logo isto não é para mim. Tem a certeza, é que a morada é esta. Sim, sei o meu nome desde sempre e não é este, a morada está correcta o nome é que não, acha que pareço indiana para ter um nome assim? Desculpe, mas já se vê de tudo hoje em dia; se me pudesse mostrar o seu documento de identificação. Com certeza, se calhar devíamos mesmo ter começado por aí, ou por me perguntarem o nome, digo eu. Pedimos desculpa pelo incomódo, tenha um bom dia."

Tivesse eu o tal fetiche com fardas, tinha sido o acordar ideal. Como não tenho, alguém havia de pagar pelos minutos de vida que me roubou. Sim, que o stress mata. Isso e chegar ao espelho da casa de banho e ver a minha figura. Quem me mandou ser preguiçosa e não tirar a maquilhagem? Tinha literalmente um olho negro. Só um, mas todo ele negro. Parecia que tinha sido esmurrada. Do mal o menos... se me baterem à porta outra vez já sei que é para saber se eu não quero apresentar uma queixa de violência doméstica.

Afinal não são só os chineses que cometem atrocidades pavorosas. Que nojo de gente.

 Fiquei passada dos nervos com esta merda.  Isto mexe comigo. Revolta-me as entranhas. Causa-me falta de ar. É lerem, que isto não vai ter honras de reprodução no meu blogue.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Noite gloriosa...

... venham mais destas. Ao menos o meu Benfica que me dê alegrias [Javi, carinõ... palmas], já que outras coisas só me dão é alergias.

Pacificidade...

... a palavra que, a esta altura do campeonato, melhor caracteriza os portugueses. [passividade também não sería má escolha]
Não que eu quisesse que andasse tudo aí ao soco, aos tiros e às facadas, mas pelo menos nós não teríamos qualquer intervenção na subida do preço do barril do petróleo e não chateavamos o Mundo com isso.

E se alguém, às 8 da manhã, te mandar uma sms a dizer "olá" isso é... *

... estupidez da pura. Dificilmente levaría um retorno. Ainda para mais porque não sei de quem é o número. Mas seja quem fôr deve saber que eu de manhã sou de poucas falas e de maus feitios. Talvez por isso se tenha ficado pelo "olá". Para a próxima que venha acompanhado de "bom dia" e de um nome. É capaz de me cair melhor. Ou talvez não.

*ou era o que me havia de faltar agora ter principios de taquicardias por ver o telefone a apitar e depois ser um olá desconhecido.

Mas será que é assim tão dificil de compreender?

O Mundo, além de fodido, também é muito pequeno. Já passou de bidé a tremoço e agora é um átomo. Tão pequenino.
Infelizmente, e por muito que eu o diga e o escreva, há pessoas que ainda não perceberam isso. Vamos lá, one more time. Possível definição de "pequeno": tudo se sabe. E olha que eu não faço nada, não arranjo maneira de saber nada, não pergunto nada e mesmo assim... ai, cresce rapaz, cresce. (agora o "e aparece" ficava aqui bem, mas não me apetece ir por esse caminho)

Estados d'alma...

Saudade. [poder posso. até tu dizeres que não, posso tudo. não sei é se as deva sentir.]


E o teu beijo
mata-me a distância,
Ninguém tão perto
pode o que o teu beijo alcança,
E o meu corpo chora
Quando o teu vai embora.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Das linhas da vida...

Há uma linha que separa o que eu procuro do que eu encontro. Uma linha que separa aquilo com que não perco tempo daquilo a que dedico horas, semanas, meses, anos da minha vida… que grava na memória o que eu gravo no coração. [by Zon]
E é tão fina, tão fina...



À beira do degredo...


... ou direi desespero? Fartinha de enviar CV e não ver resultados. É favor darem pela minha presença. É favor abrirem-me portas. Ou janelas, vá. Janelas já não era mau de todo. Anyone? Please?


Estados d'alma...

Ouvir isto a caminho de casa tem destas coisas: agora além dos beijos na boca, apetecia-me que também me encostasses à parede...