segunda-feira, 14 de março de 2011

Do tempo...

As minhas grandes paixões duraram sempre 2 anos. Platónicas ou não, boas mas sempre sofridas, moeram-me durante 2 anos. Ao aproximarem-se dos dois anos, íam morrendo aos bocadinhos. Se as borboletas não batiam mais as asas, se o céu não era sempre azul, se as lágrimas não eram acompanhadas de baba e ranho... nada mais fazia sentido ali. Era porque a paixão tinha chegado ao fim. E sempre me pareceu que o meu coração reconhecia o aproximar-se do tal marco dos 2 anos e que fazia um delete all automático.

No mês passado dei por mim a lembrar-me disto e a pensar "estou quase a chegar aos 2 anos, será que vai passar como antigamente, será que vai acontecer qualquer coisa que faça mudar tudo, será que vou esquece-lo, deixar de o ter, deixar de o querer...?".

E agora, 2 anos já consumados e era o que se temia. Nada mudou. Nada se foi embora. Nada desapareceu. E as borboletas continuam tão vivas, até mesmo quando o céu tem os seus dias cinzentos. [2 anos depois e eu continuo doida por ti. ;) obrigada B.]

1 comentário:

  1. Isso deve-se ao facto de teres encontrado alguém que te complete (finalmente)

    Muitas felicidades, muitas borboletas nesse amor

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