Nunca fui de me expôr perante toda a gente para chegar a ti. Nunca fui de utilizar frases de pensadores, poetas ou filósofos para definir o nada, nem para definir um suposto tudo. Nunca fui de fazer comentários que todos vissem. Nunca fui de fazer declarações, insinuações ou elogios a "céu aberto".
Nunca fui. Nunca vou ser. Nem preciso de o fazer em lado algum que esteja ao alcance de todos os olhos para além dos teus. Não tenho essa necessidade de me mostrar, de te mostrar, e acima de tudo, de mostrar e atingir os outros. Quando quiser digo-te a ti. Sem mais ninguém ler, sem mais ninguém ouvir. Olhos nos olhos. Como no dia em que te disse que eras o homem da minha vida. Lábios no ouvido. Como nos dias em que me dizes "sabes que me deixas doido?". Porque é assim que eu gosto de comunicar contigo. Corpo a corpo. Cara a cara. E, por pouco tempo que tenha passado, sinto a falta disso.
[eu sei que escrevo aqui sobre ti e para ti. mas este é o meu espaço, que tu sabes que existe e só lês se quiseres. não está à vista de todos, não está ao alcance de meio mundo. e isso, parecendo que não, faz toda a diferença]
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
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