A minha mãe esta tarde a contar-me a história da relação, ou qualquer coisa do tipo, da minha prima...
Mãe: e depois a tia contou-me que a prima tinha conhecido um rapaz no dia em que a avó morreu. quando ía para a terra e toda chorosa, sentou-se no comboio ao pé de um rapaz que meteu conversa com ela, preocupado de a ver assim. Depois trocaram telefones e ele até ligou no dia do funeral a saber como ela estava. E a partir daí falavam muito e trocavam sms. E depois passaram a encontrar-se. Ele até foi ter com ela num fim de semana. Mais tarde até se mudou, porque trabalhava em Lisboa mas já estava farto disto e arranjou emprego na zona de Coimbra (aparte: a minha prima está em Coimbra). Nem sei se namoram. Ele quer, pelo que a tua tia diz. Ela tem medo... da vida.
Eu: e dizes tu que essa história é boa?
Mãe: então já viste como são as coisas? Ela conheceu o rapaz quando estava a vir para o funeral da avó. Ele há coisas... se não fosse isso se calhar nunca se tinham conhecido.
Eu: mãe querida, um dia conto-te uma história melhor que essa. Tão melhor que essa.
Mãe: mas história de quem?
Eu: minha, mãe... minha. [aparte: tão melhor, tão mais intensa, tão perfeitinha, tão nossa. só não me apeteceu contar-lhe esta tarde com pormenores. ela era capaz de se entusiasmar e começar a dizer que nada acontece por acaso. e ainda há o problema do conceito "blind date after net", coisa que ainda é capaz de lhe fazer confusão. ou se calhar até não.]
sábado, 16 de outubro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Ás vezes as mães conseguem-nos surpreender !
ResponderEliminarPrincipalmente com histórias bonitas. Ou no pior dos casos, é capaz de te dar na tola mas depois no fim, aceita :)