quinta-feira, 29 de julho de 2010

Quando cai a noite na cidade...

Ontem não escrevi. De manhã não tive nada para dizer. À tarde não tive tempo. De repente, voltei para Lisboa, sem que nada o fizesse prever. E foi ver-me a fazer quase 200kms sob uns escaldantes 42 graus.
Valores mais altos se levantaram. Valores bons, muito bons.
Quando vinha de viagem passou-me várias vezes pela cabeça que não devia ter vindo. Que isso me ía tornar vulnerável. Que "São 200kms, não são 20!". Que não devia ser tão fácil convencer-me a isto. Que, que, que.

Mas depois...depois os passeios a pé à luz da lua, os sorrisos, as histórias, os beijos, os gelados do Santini, aqueles olhares cúmplices... fazem tudo valer a pena.
E os "que" desaparecem e dão lugar aos "se". E se pudésse ser sempre assim? E se fosse sempre assim? Será que seríamos menos "nós" se fosse sempre assim? Não. E disso não tenho dúvidas nenhumas. Porque nós somos muito.

E agora, venha de lá esse dia de praia. Porque our time is running out and I don't want to miss a thing.

5 comentários:

  1. Que inveja de tomar uma atitude dessas e acabar com todo o sofrimento...

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  2. Gelatina... eu também só a tomei porque me disseram "vem". porque por minha iniciativa não sei se o faria... o medo do "não" às vezes é mais forte. Mas uma coisa é certa "quem não arrisca não petisca". E mais vale uma pessoa ter uma atitude e tentar do que deixar o tempo passar e mais tarde pensar no que podería ter feito ou dito. :)

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  3. Gostei da atitude...o que interessa é o hoje, amanhã logo se verá !!1

    Muahhh **

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  4. Ainda bem que não tens dívidas nenhumas

    :P

    Beijinho

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  5. Anónimo... lol, já está emendado! É o que dá escrever um post a olhar para as contas que chegaram para pagar! Fica no subconsciente de uma pessoa! ;P

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