- nunca foi o meu festival preferido; este ano não é excepção.
- dizem os meios de comunicação que é o festival do chinelo no pé; digo eu que não é de todo uma boa ideia: a areia fica nojenta de ser tão espezinhada e vira pó rapidamente. já para não falar de tudo o que cai para o chão, se enterra na areia e se pisa sem se dar conta. se fôr dinheiro é uma pena não se dar por ele, mas se fôr vidro e metal a questão torna-se grave.
- quem nunca deu uso às mascaras da gripe A, é aproveitar para as usar ali que os remoinhos de pó são quase asfixiantes.
- há muito tempo que não via tanta gente bebâda e drogada (tudo ao mesmo tempo) por metro quadrado, e consequentemente patética, descoordenada e à nora no recinto [miudagem, ou fumam ou bebem, é o conselho que vos deixo].
- o acesso do estacionamento ao festival é uma valente merda. Ou se vai pela berma quase inexistente da estrada ou se anda por caminhos onde não se vê um boi.
- o pessoal que lá está a acampar é bastante corajoso; dormir numa tenda montada num terreno com uma certa inclinação não deve ser nada fácil.
- a vista da ponte 25 de Abril sobre Lisboa é fabulosa... e ver Lisboa a aproximar também.
E admito que, talvez, o cerne da questão passe por isto: sem o B., não tem a mesma graça. Não é igual... nem o pão com chouriço quanto mais as estrelas.
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