quarta-feira, 17 de setembro de 2014

He's Just Not That Into You.

“I’m about to make a wild, extreme, and severe relationship rule: THE WORD "BUSY" IS A LOAD OF CRAP AND IS MOST OFTEN USED BY ASSHOLES. The word “busy” is the relationship Weapon of Mass Destruction. Remember: Men are never too busy to get what they want.”― Greg Behrendt, He's Just Not That Into You: The No-Excuses Truth to Understanding Guys

Vou voltar a bater nesta tecla porque estou cansada de ver pessoas extraordinárias a entrarem num ciclo vicioso de "auto destruição". E tenho toda a legitimidade para falar sobre isto porque também eu tenho um passado triste... "been there, done that". 


A verdade dói aos olhos e aos ouvidos de quem gosta, mas tem de ser dita com todas as letras: quando um homem está interessado não há nada, mas mesmo nada que o impeça de ter o que quer. Nem vulcões em erupção, nem tsunamis, nem meteoritos gigantes a cairem do céu, nem mesmo um telemovel pré histórico que só funciona quando lhe dá na telha. Ora bem, não há telemoveis com telha, o problema é ele. Não há falhas de operadora, nem 256 mensagens não entregues. Não há 54 chamadas por atender em 3 semanas porque não se ouviu o telemovel tocar. Não pode haver desculpas que valham a homens assim, que depois aparecem como se nada tivesse acontecido de sorriso nos lábios e com conversa para dar e vender. Não se podem desculpar homens assim. Não se pode cair nos tentáculos de homens assim.


À primeira todos caiem, à segunda cai quem quer, à terceira é preciso ser-se burra.
"Ah e tal, mas eu gosto dele e não lhe vou fazer o mesmo que me faz a mim, por isso respondo-lhe ou atendo-lhe a chamada... quem sabe se não teve que ir só ali de urgência 2 meses para o Burkina-Faso e não levou o carregador da bateria e por isso é que não disse nada". Não, não e não. Não tentem arranjar desculpas a alguém quando nem eles próprios se tentam desculpar.
Se têm dias que se sentem como um saco de plástico descartável de supermercado... lamento, mas possivelmente para esses homens, são mesmo isso. Os sacos estão lá para serem usados uma ou duas vezes e depois lixo com eles; ou então arrumam-se num armário da cozinha para se usarem quando for preciso. Mas é quando ele precisar de vocês e não quando vocês precisarem dele. E se o saco de plástico himself não pode fazer nada a esse respeito porque nem boca tem para falar, vocês podem. Podem dizer não. Podem mandar à merda. Ou podem até nem dizer nada, ignorando qualquer tentativa de interação.
"ahhh, ignorar é sempre uma boa estratégia... eles ficam doidos quando são ignorados". Não, não e não. Eles ficam doidos quando são ignorados quando têm sentimentos por vocês. Quando não têm, como as atitudes assim o ditam, estão a borrifar-se para isso. Se vocês respondem ou não é lhes tão indiferente como o 3º classificado do campeonato da China perder com o 18º. Porque na cabeça deles, vocês vão acabar por responder. Pode não ser no mesmo dia, na mesma semana ou até no mesmo mês... mas mais cedo ou mais tarde eles sabem que vão ter noticias vossas. E até lá, estão-se borrifando. Desengane-se quem pense que eles vão olhar para o telemovel de meia em meia hora à espera que ele toque. Não vão. Desengane-se quem pense que eles vão deixar de ter planos num qualquer sábado à noite porque querem estar disponiveis para o caso de vocês ligarem. Não vão. Porque há sempre mais sacos de plástico no armário. 


Olhem para vocês. Para dentro. Com olhos de ver. Neste momento o mais certo é nem gostarem do que vêm. Mas lutem por vocês, ergam-se dessa vida da treta que só vos faz mal. Não tenham medo de deixar ir o que nunca foi vosso porque antes só que mal apaixonada. E certamente há todo um mundo lá fora capaz de vos fazer feliz. 

Ainda se lembram como é isso do "ser feliz"? É bom, é muito bom, digo-vos eu agora no presente.

2 comentários:

  1. Este texto está qualquer coisa. Aplausos de pé!!!!!

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  2. É mesmo isto, mas não é fácil perceber que é assim quando não queremos ver. Também já estive do lado de lá e custa que se farta admitir que eles simplesmente não querem saber. Felizmente há um dia em que "vemos a luz" :-)

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