“I’m
about to make a wild, extreme, and severe relationship rule: THE WORD
"BUSY" IS A LOAD OF CRAP AND IS MOST OFTEN USED BY ASSHOLES. The word
“busy” is the relationship Weapon of Mass Destruction. Remember: Men are
never too busy to get what they want.”― Greg Behrendt, He's Just Not
That Into You: The No-Excuses Truth to Understanding Guys
Vou voltar a bater nesta tecla porque estou cansada de
ver pessoas extraordinárias a entrarem num ciclo vicioso de "auto
destruição". E tenho toda a legitimidade para falar sobre isto porque
também eu tenho um passado triste... "been there, done that".
A
verdade dói aos olhos e aos ouvidos de quem gosta, mas tem de ser dita
com todas as letras: quando um homem está interessado não há nada, mas
mesmo nada que o impeça de ter o que quer. Nem vulcões em erupção, nem
tsunamis, nem meteoritos gigantes a cairem do céu, nem mesmo um
telemovel pré histórico que só funciona quando lhe dá na telha. Ora bem,
não há telemoveis com telha, o problema é ele. Não há falhas de
operadora, nem 256 mensagens não entregues. Não há 54 chamadas por
atender em 3 semanas porque não se ouviu o telemovel tocar. Não pode
haver desculpas que valham a homens assim, que depois aparecem como se
nada tivesse acontecido de sorriso nos lábios e com conversa para dar e
vender. Não se podem desculpar homens assim. Não se pode cair nos
tentáculos de homens assim.
À primeira todos caiem, à segunda cai quem quer, à terceira é preciso ser-se burra.
"Ah e tal, mas eu gosto dele e não lhe vou fazer o mesmo que me faz a
mim, por isso respondo-lhe ou atendo-lhe a chamada... quem sabe se não
teve que ir só ali de urgência 2 meses para o Burkina-Faso e não levou o
carregador da bateria e por isso é que não disse nada". Não, não e não.
Não tentem arranjar desculpas a alguém quando nem eles próprios se
tentam desculpar.
Se têm dias que se sentem como um saco de
plástico descartável de supermercado... lamento, mas possivelmente para
esses homens, são mesmo isso. Os sacos estão lá para serem usados uma ou
duas vezes e depois lixo com eles; ou então arrumam-se num armário da
cozinha para se usarem quando for preciso. Mas é quando ele precisar de
vocês e não quando vocês precisarem dele. E se o saco de plástico
himself não pode fazer nada a esse respeito porque nem boca tem para
falar, vocês podem. Podem dizer não. Podem mandar à merda. Ou podem até
nem dizer nada, ignorando qualquer tentativa de interação.
"ahhh,
ignorar é sempre uma boa estratégia... eles ficam doidos quando são
ignorados". Não, não e não. Eles ficam doidos quando são ignorados
quando têm sentimentos por vocês. Quando não têm, como as atitudes assim
o ditam, estão a borrifar-se para isso. Se vocês respondem ou não é
lhes tão indiferente como o 3º classificado do campeonato da China
perder com o 18º. Porque na cabeça deles, vocês vão acabar por
responder. Pode não ser no mesmo dia, na mesma semana ou até no mesmo
mês... mas mais cedo ou mais tarde eles sabem que vão ter noticias
vossas. E até lá, estão-se borrifando. Desengane-se quem pense que eles
vão olhar para o telemovel de meia em meia hora à espera que ele toque.
Não vão. Desengane-se quem pense que eles vão deixar de ter planos num
qualquer sábado à noite porque querem estar disponiveis para o caso de
vocês ligarem. Não vão. Porque há sempre mais sacos de plástico no
armário.
Olhem para vocês. Para dentro. Com olhos de ver. Neste
momento o mais certo é nem gostarem do que vêm. Mas lutem por vocês,
ergam-se dessa vida da treta que só vos faz mal. Não tenham medo de
deixar ir o que nunca foi vosso porque antes só que mal apaixonada. E
certamente há todo um mundo lá fora capaz de vos fazer feliz.
Ainda se
lembram como é isso do "ser feliz"? É bom, é muito bom, digo-vos eu
agora no presente.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
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