Do cinema e da cumplicidade

Na Sexta-feira fomos ao cinema. No meio das apresentações dos filmes em cartaz e das estreias, o trailer do "assim assim". Primeira frase "quem disse que a vida é simples" no écran. Saiu-me um "ninguém, ninguém disse" baixinho. Mais cenas, mais imagens, mais diálogos da vida real. Até à última cena "e sabes quem é que se vai safar no meio disto tudo? nós, porque nós somos perfeitos um para o outro". Recostei-me na cadeira. Olhei para ele. Ouvi-o a dizer um "não podemos vir ver este filme juntos". "Ai não, então porquê?. Disse-me que "porque... pode ser um murro no es...". "Pois, porque é muito parecido com a vida real, não é?". Sorriu-me. Retribui-lhe o sorriso. O depois disso? O depois é só meu.