quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Quem quiser que me julgue... (tu não!) #5

Mas há sempre aquele momento em que estamos mais vulneráveis: quando as dúvidas começam a ser mais fortes, quando atingimos o limite e temos que dizer qualquer coisa, quando achamos que não faz sentido sequer haver fios soltos (porque se não dizemos e tentamos calar o que nos vai na alma em prol de uma paz bonita mas por dentro estamos em clima guerra connosco próprios... estamos somente a "mentir" também a quem não queremos que nos minta. e eu nunca fui de exigir dos outros aquilo que não posso dar). E quando chega esse momento, nada mais há a fazer senão perguntarmos. Quem não tem problemas responde de boa vontade. Quem tem rabo preso tenta levar a questão a outro patamar e virar o bico ao prego conforme mais lhe convém. E foi isso que fizeste. Acusaste-me sem razão de estar outra vez no teu fb à tua revelia, como se o meu mundo girasse somente à tua volta. Ou como se vivesses na Terra e eu em Marte, e não houvesse sequer a minima possibilidade de eu vir a perceber algumas coisas. Tentaste insultar a minha inteligência, mesmo sabendo que eu de burra não tenho nada. Mandaste-me arranjar uma vida e deixar de viver a vida dos outros (WTF? Eu sempre vivi a minha vida e tu a tua). Tentaste atingir-me de uma forma completamente idiota porque não sabias como o fazer de outra forma. Atacaste-me para te defenderes, instinto básico da humanidade ou, pelo menos, daqueles que sabem que não têm assim tanta razão. Tiveste medo da verdade e das suas consequências. Não és burro, sabes bem que a verdade ía ter consequências. E disseste que tinhas medo de mim, do que eu podia fazer, da forma como eu me movimentava para atingir os meus fins. Foste baixo. E disseste que eu tinha voltado a jogar baixo. Eu que sempre tentei acreditar em ti. Eu que nunca te menti. Eu que apenas sempre joguei o jogo que tu querías que eu jogásse. E fi-lo pelas tuas regras, pela tua batuta... mas sempre sendo eu. Aquele "eu" com quem tu dizes sentir-te tão bem. Disseste também que não me querias mais. Mas essa deixa é minha, não achas? Não serei eu que tenho motivos para não te querer mais? E isso doi-te tanto a ti como a mim. Tu é que ainda não sabes isso, mas quando tirares a máscara do ofendido vais descobrir. Tanto tempo a brincarmos como o fogo das redes socias e logo agora que eu nada fiz para me queimar é que me deitas água fria para cima? Ganha juízo pah... que eu ainda estou aqui para te ouvir e gosto de ti. Só não sei até quando.

1 comentário:

  1. Onde é que eu já ouvi uma história semelhante... Tão bom (not) quando gostam de nos fazer de parvas, they should know better!!!
    Enfim, pessoas que abusam da confiança... Boa sorte com isso!

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