terça-feira, 3 de maio de 2011

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Quando o corpo pede e anseia por uma coca-cola de nada adianta dar-lhe uma qualquer imitação só para aniquilar a vontade. Porque, e por estranho que pareça, a quem gosta muito do sabor original beber outra apenas parecida só vai aguçar ainda mais a vontade.  

E quem diz coca-cola diz outra coisa qualquer. E por coisa qualquer leia-se objectos ou pessoas. Mas não deixa de ser um erro acharem-se a última coca-cola no deserto. É sempre a vontade de quem bebe que comanda, certo? Porque o que se estranhou, por não ser o original, com o tempo até se pode começar a entranhar. Ou não, ou não.

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