"E agora? O que se faz com o que se sente? Ninguém sabe. Teorias? Isso há, mas não há certezas. A Joana quer ver o Pedro todos os dias. Mesmo que não lhe fale. Quer vê-lo. O João quer sentir a Teresa. O António não sabe o que quer da Luísa, apenas o seu corpo. A Patrícia contenta-se com o saber que o Luís está lá. Formas diferentes de sentir afecto. No final é isto: afecto. De uma forma ou de outra. Ao longo do tempo têm-lhe dado nomes diferentes. Amor. Paixão. O que quiserem. Eu gosto de afecto. Nunca ninguém vai conseguir explicar o que a Carolina vai sentir no dia em que sair de mãos dadas com o Nuno. E o que Francisco vai sentir quando se deitar com a Raquel? Para uma situação, uns vão-lhe chamar felicidade, para a outra luxúria. Eu, continuo na minha: afecto."
Com a devida vénia ao Ego,
por ter descrito de forma sublime o jogo dos afectos na vida real.
és demasiado simpática.
ResponderEliminar@ Ego... Demasiado? Olha que não! Simpática só para quem merece e quando o merecem! ;)
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