Esta coisa do "preso por ter cão preso por não ter"... tem que se lhe diga. Se digo é porque digo, se não digo é porque devia ter dito. Se faço é porque não devia ter feito, se não faço é porque devia ter feito.
E eu que sempre disse tudo o que queria e até mais do que devia, agora dou por mim numa fase em que penso 100 vezes antes de dizer o que quero. Não porque ache que não deva dizer. Apenas porque tenho receio de ouvir o que não quero. É como estar num trapézio com pouca rede, ter um cronómetro ligado em contagem decrescente, saber que tenho de avançar mais uns passos para chegar à meta... e que das três uma: posso ser comodista, não fazer nada e apenas me deixar estar pendurada a balançar; posso andar e cair caso ande depressa demais e nunca chegar à meta; posso andar com passos lentos, manter-me segura, chegar à meta, mas ser desclassificada porque o tempo já tinha esgotado há muito.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
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escreve muito bem!
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