quarta-feira, 30 de junho de 2010

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Há mails que se deviam auto destruir depois de enviados. Ou então, eu devería ter o hábito de não guardar tudo o que mando. Assim não havería hipótese de os voltar a ler... e de voltar a reviver, ainda que por instantes, as coisas más que senti quando os escrevi.
Acabei de me cruzar com o mail que escrevi a 8 de Janeiro. E acabei de o apagar. 
Porque não fazia sentido guardar uma coisa que me magoou. Porque a situação se alterou e voltamos a ser "nós". Porque é muito bom que aquilo que escrevi na altura hoje já não tenha razão de ser. Mas acima de tudo apaguei-o dos meus itens enviados porque me fez mal lê-lo. Causou-me angústia. E aquele aperto no peito. 
E não há nada pior do que sentir angústia por uma situação que faz parte do passado. Ainda para mais quando o presente está naturalmente "bom e recomenda-se".  

[Mas uma coisa também é certa... não quero voltar a ter de escrever um mail daqueles, nem a sentir o que senti. Não quero, nem vou. E se por acaso o tiver de escrever, nunca o vou enviar. Vou guardar para mim. E vou fazer delete na minha lista de contactos... e na minha memória.]

2 comentários:

  1. Espero que as coisas continuem de vento em popa e que você escreva muitos mails felizes.
    Mas te digo uma coisa A. é mais fácil apagá-los por aqui, e é mais difícil apagá-los no coração. Mais sei que é esse seu desejo. bjs

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  2. Carolina, quando as coisas nos magoaram é dificil apaga-las. Mas se queremos que as coisas avancem e resultem não podemos viver a vida agarrados ao que pode voltar a correr mal...
    Mas se correr...depois temos 2 opções: ou tentamos apaga-las de vez ou lutamos para mudar o que é preciso.
    E se eu tiver que escrever novamente um mail "mau" é sinal que mais vale desistir! (ou isto digo eu agora... porque depois nunca se sabe como se vai reagir!)
    Mas também é verdade que não vale a pena sofrer-se por antecipação, principalmente quando se está bem! ;)

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