quarta-feira, 3 de março de 2010

As janelas...*


Primeiro fechava-as. A seguir calafetava-as, para não entrar a mais pequena aragem. Por fim, barricava-as com traves de madeira daquelas que nem o bicho mais forte consegue roer. 
E aí podia-se dar o pior dos furacões que as janelas da minha vida não tremeriam. E aí... aí tu podias chegar, sob a forma de brisa ou vendaval, que eu não ía abanar ao teu sabor.


*... que não consigo fechar. que não sei se quero fechar. porque têm as cores da memória. e porque é através delas que o sol pode vir a espreitar.

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