quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Quem quiser que me julgue...(tu não!) #4

Eu joguei da forna que me levaram a jogar. Certo é que aquele novo alter ego só serviu para eu me maçar mais. E rir também da idiotice que ía vendo. Fui descoberta porque quis, ou porque dei um passo em falso como tu dizes, ao colocar um like numa música tua. Não foi um passo em falso. Soube bem o que estava a fazer. Eu sabia que tu ías saber imediatamente que aquele like era meu e não de nenhuma outra pessoa que tu nem sequer conhecias. Só podia ser meu. Confrontaste-me entre risos e eu admiti. Estavamos empatados. Acabou-se o alter ego contigo a dizer que "epá, caí outra vez e vou voltar a cair de certeza". E eu ri-me e disse "é preciso que eu me dê a esse trabalho, mas achas que me vou dar ao trabalho? tu estás aqui comigo e eu sou eu... e isso é que me interessa, tudo o resto é merda".
E não me dei mais ao trabalho. Cansava-me com isso. Desgastava-me desnecessariamente. Confesso que algumas vezes tive vontade de o fazer. Mas nunca o fiz, até porque o Mundo é aquele tremoço e quando eu menos esperava e sem procurar surgiam informações daqui e dali. Dear God, como é pequeno o Mundo. E o nosso jogo continuou, sem hi5, sem fb. Era o jogo do mano a mano, cara a cara. Quando surgiram dúvidas devido ao tamanho do Mundo, perguntei-te sempre directamente. Como deve ser. Como os amigos fazem. E assim fomos vivendo e crescendo. Se calhar houve uma altura em que me deixei de perguntas e comecei a viver o dia a dia, só. E apesar de algumas dúvidas pendentes, consegui sempre ultrapassar isso e fui-te dando o melhor de mim. Fui sempre eu contigo. Não o sei ser de outra forma.

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