sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

E pró natal, o meu presente eu quero que seja...

Quando dou prendas não dou ao calhas. Não as compro a despachar. Vou ao detalhe, ao pormenor, à essência da pessoa. Não dou por dar. Penso. E pensar, às vezes, dá muito trabalho. Achar o presente perfeito para cada pessoa, saber o que vai fazer aqueles olhos brilharem, tocar na alma de cada um com um embrulho não é fácil. Podem ser horas a pensar, a procurar em lojas apinhadas, a lutar com mais 5 pessoas pelo único exemplar disponivel. Não é fácil mesmo. E o que mais se vê por essas lojas são pessoas dominadas pela ânsia e pelo stress, olhos quase a saírem das órbitas, gestos que faíscam raiva e denunciam cansaço a cada passagem do cartão multibanco. Não devia ser assim. Há que desfrutar do natal na sua plenitude, desde o início. O natal devia ser uma época relaxada, vivida no interior da nossa consciência, sem dramas, sem nervos e sem preocupações materiais de última hora. E como eu gosto de ver as pessoas em paz e com tempo para serem genuinamente felizes, não há nada como lhes facilitar o trabalho.
Aqui fica a minha wishlist:
Dinheiro. Tão simples como isso. Só porque tenho viagens para fazer, concertos para ver e livros para ler. E com essas coisas, eu sou feliz.

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