terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Mães.

Mães. Fazem muitas perguntas. Sempre. Querem respostas a coisas que nós, os filhos, muitas vezes nem sabemos responder. Mas querem respostas na mesma. Querem saber tudo, o porquê, o quando, o como. Acham sempre que as outras mães sabem sempre tudo e que nós, os seus próprios filhos, não contamos metade do que os outros filhos contam às suas mães.
Mães. O "olhos que não veem coração que não sente" não é para elas. E muito menos o "longe da vista longe do coração". Quando não perguntam, ficam à espera que lhes seja dito. Interpretando sinais e silêncios. Quase sempre acertam num "estás tão calada, alguma coisa se passa". Têm faro, um faro só delas que se junta ao já tão apurado faro de mulher.
Mães. Sabem que não têm de ser as melhores amigas dos filhos, nem podem. Sabem que muita coisa lhes passa ao lado. Sabem que não podem ser mães galinhas e que os ovos racham e ganham asas. E têm de os deixar ir, de os deixar crescer.
Mães. Todas iguais. Sofrem com as dores de outras mães como mais ninguém consegue sofrer.
Mães. Querem sempre que os filhos estejam bem porque só assim conseguem ter um coração em paz. E é por isso que perguntam tanto.
Mães. As do Meco, a do Rui Pedro, a minha, a vossa merecem respostas a todas as perguntas que façam, por muito tontas e inconvenientes que às vezes nos pareçam. Porque têm esse direito. O direito a um coração descansado, calmo e sem dúvidas. E porque se não fossem elas e o seu amor incondicional nunca estaríamos aqui nem seríamos as pessoas que somos hoje.

2 comentários:

  1. É bom voltar a ver-te escrever por aqui... really.
    Quanto às mães, sabem tanto sobre nós e ainda assim, têm a necessidade de saber mais e mais, naturalmente...

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  2. Tão bom ter-te de volta (só o facebook ainda que bom não chega)...

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